Campala, Uganda. Idelphonse Nizeyimana, acusado de ser um dos principais arquitetos do genocídio de 1994 em Ruanda, que deixou mais de mais de 800 mil mortos, foi extraditado ontem a Arusha, na Tanzânia, onde fica a sede do Tribunal Penal Internacional para Ruanda, em um voo da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo a polícia de Uganda, Nizeyimana chegou a Campala no último dia 1º de outubro pela passagem de Bunagana, na fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), sob um nome falso, Kawogo. Ele foi preso anteontem no hotel Executive Inn, em Campala, onde estava escondido e de onde pretendia chegar ao Quênia. Anteontem, Nizeyimana "dormiu na delegacia de Jinja Road e hoje (ontem) foi transferido para ser julgado em Arusha".
Em seu site, o Tribunal Penal Internacional para Ruanda afirma que Nizeyimana era "número 2" no comando dos serviços secretos ruandeses quando aconteceu o massacre de 800 mil tutsis e hutus moderados em Ruanda, de abril a julho de 1994, e que, por isso, é "um dos quatro principais acusados" do genocídio ruandês. Nizeyimana foi o segundo capturado em menos de dois meses da lista de 13 pessoas procuradas. Inicialmente foram apresentadas acusações de genocídio e de crimes contra a humanidade contra ele e mais dois.
Nizeyimana é acusado de planejar e ordenar aos soldados vários assassinatos, entre eles a execução da "antiga rainha de Ruanda, Rosalie Gicanda, uma figura simbólica para todos os tutsis", afirma o tribunal.
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Mentor número dois de genocídio é extraditado
Ele foi o 2º capturado em dois meses de uma lista de treze pessoas procuradas
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