Buenos Aires. O promotor Alberto Nisman pediu à Justiça a detenção do ex-presidente argentino Carlos Menem (1989-99) por suposto acobertamento do processo que investiga o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em Buenos Aires, que deixou 85 mortos em 1994, informou ontem uma fonte judicial às agências internacionais de notícias.
O promotor também solicitou a prisão de Munir Menem, um dos irmãos do ex-presidente; do ex-chefe dos serviços secretos Hugo Anzorreguy; e de Juan José Galeano, o juiz que investigou o atentado. A promotoria pede também a cassação do mandato de Menem, que é senador pela província de La Rioja, onde nasceu, e por isso goza de fórum especial parlamentar que o protegeria de uma eventual prisão.
O ataque à Amia foi o segundo atentado terrorista contra alvos judeus na Argentina, após o ataque à Embaixada de Israel em Buenos Aires, cometido em 17 de março de 1992 e que causou a morte de 29 pessoas. Os dois atentados foram atribuídos a organizações terroristas islâmicas, e a Justiça argentina declarou foragidos nove iranianos, entre eles o ex-presidente do Irã Hashemi Rafsanjani, cuja prisão foi pedida no ano passado como um dos responsáveis pelo ataque à Amia.
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Promotor pede à Justiça prisão de Carlos Menem
Em 1992, houve 29 mortes na Embaixada de Israel, e em 1994, foram 85 vítimas
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