O jornal Folha de São Paulo contratou uma perícia privada para analisar as frequentes interrupções na gravação da conversa entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer. Laudo do Instituto Brasileiro de Peritos (IBP) indica que os cortes podem ter sido causados pelo próprio aparelho usado na captação do áudio.
O IBP afirmou que o equipamento usado por Joesley pode suspender a gravação em momentos em que não é registrado nenhum som para economizar bateria, o que dificultaria a identificação de cortes propositais. "Esse mecanismo certamente contribuiu para prejudicar a inteligibilidade de certas palavras, além da baixa qualidade técnica do equipamento utilizado e das condições de gravação", afirma o laudo preliminar.
Nesta sexta-feira foi confirmado que a Polícia Federal finalizou a perícia que foi feita no gravador. O laudo deve ser servir para a corporação concluir a investigação relacionada ao presidente da República.