Como foi a decisão de tentar a vaga de deputada federal?
Foi uma decisão madura. Desde que eu estava na faculdade, sempre tive participação no movimento estudantil. Porém, casei cedo, tive quatro filhos e precisei cuidar da família. E agora, nesse momento em que se discute a participação da mulher na política, veio a decisão de tentar a vaga no Congresso. Acredito também que a região do Norte de Minas estava sem representatividade na Câmara dos Deputados e vi essa necessidade.
E como foi o trabalho ao longo dos dias de campanha?
Trabalhei bastante. Visitei mais de cem cidades da região Norte e algumas fora dela também, naquelas em que eu já tinha o trabalho voltado para a educação.
Educação será uma das suas principais bandeiras ao longo do mandato?
Sim. E também a saúde, pois sou formada em pedagogia e medicina. Fui a primeira médica geriatra a atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Norte e tenho um conhecimento profundo do SUS, desde o atendimento até a distribuição de verbas. Posso contribuir bastante para essas duas áreas. Quero ser deputada para ajudar a resolver o problema da saúde. (LA)