BRASÍLIA. O presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou nessa quarta-feira (16) que encaminhou um ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para mudar o nome da legenda para MDB (Movimento Democrático Brasileiro), como era durante o regime militar, excluindo o “P” de “Partido”. “Estamos resgatando a nossa memória, história e estamos retirando o último resquício da ditadura dentro do PMDB, porque esse ‘P’ foi uma determinação do regime militar”, disse Jucá.
A alteração, que tem o aval do presidente Michel Temer, deve ser concretizada em 27 de setembro, durante a convenção nacional do partido em Brasília. A decisão faz parte de uma tentativa do comando da sigla de amenizar os desgastes sofridos pela legenda com a Lava Jato e com o envolvimento de seus principais integrantes em escândalos de corrupção.
O grupo quer usar essa mudança para tentar renovar a imagem do PMDB antes das eleições de 2018. A decisão de excluir o “P” da sigla foi testada em pesquisas de opinião, que detectaram a rejeição a partidos tradicionais pela população.
Jucá, contudo, nega que a mudança do nome seja uma tentativa de “esconder” a sigla atrás de uma nova marca. “Nós estamos querendo colocar o partido de acordo com o que tem de mais moderno no mundo hoje. Os novos partidos não são registrados como ‘partido’. Também estamos resgatando essa questão histórica, a nossa memória. Nós não queremos ser um partido, nós queremos ser uma força política. Queremos ganhar as ruas com uma nova programação”, disse.
O MDB foi criado em 1966 para fazer oposição à Aliança Renovadora Nacional (Arena), que dava sustentação à ditadura militar. O fim do bipartidarismo, em 1979, levou à reorganização do quadro partidário e fez o MDB virar PMDB.
Na mesma linha de “nova marca” para 2018, o DEM pode virar Mude, o PTN já se tornou Podemos e o PEN pode se transformar em Patriotas.
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PMDB quer voltar a ser MDB para ficar moderno
Presidente da sigla já pediu ao Tribunal Superior Eleitoral a alteração do nome
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