Tudo bem que elas protejem os gadgets de possíveis quedas e arranhões, mas de fato as capinhas viraram item fashion, e nem precisa ir tão longe para provar. Na última temporada de desfiles internacionais, em fevereiro, a italiana Moschino deu o que falar com o seu desfile de outono-inverno, em que o ícone foi uma case divertida que imitava um saco de batatas fritas, resultado de uma parceria com o Mc Donald’s. Claro que virou o acessório-desejo do momento, apesar do preço salgadinho de cerca de R$ 300, no e-commerce brasileiro.W
Cada vez mais, empresas fabricantes de aparelhos apostam em versões coloridas para deixar o celular mais cool. A Apple acertou com o lançamento do iPhone 5C, que possui cinco cores diferentes, mas não permite intercâmbio. O aparelho virou sucesso de vendas. A Samsung foi atrás e acaba de lançar o Galaxy Color Plus, que vem com 4 carcaças coloridas, opção mais barata para quem quer ter “vários” aparelhos em um só.
Compondo o look
Na era do #selfie, famosos autorretratos feitos com smartphones e postados nas redes sociais, as cases conseguem também deixar a produção mais divertida – muitas vezes até combinando com ela –, principalmente se o registro for no espelho.
Para não ficar investindo apenas em celulares coloridos, a solução é trocar a “roupa” deles e, quanto mais grifado for o look, melhor. É por isso que parcerias com it-girls e blogueiras famosas, que divulgam a sua versão de capa, estão na ordem do dia. A modelo Kate Moss, por exemplo, entrou na onda quando assinou sua linha de cases para smartphones e tablets com a grife Carphone Warehouse. A fashion stylist Giovanna Battaglia, da “Vogue”, também lançou a sua linha para a Case Scenario.
Assim como a Moschino, outras grandes labels não ficaram de fora. A Chanel é uma das campeãs de bilheteria. Para quem não pode investir na bolsa, a ideia é comprar uma capinha que se pareça com ela. Por aqui, marcas como a Farm, Arezzo e a Bobô também entenderam a necessidade de “acessorizar” o telefone e deixar sua logo registrada em mais um produto.
A advogada Cristiana Rebelo, 45, é uma das adeptas. Para ela, trocar a capinha virou um hábito e uma forma de mostrar sua personalidade. “É como um relógio, vou mudando de acordo com cada ocasião. Se for uma festa, tenho uma ideal, com strass, para compor o visual”, explica.
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