Mais de dois anos após o crime e depois de muita polêmica e diversos habeas corpus negados, finalmente, foi marcado o julgamento de cinco dos sete acusados do desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes. O julgamento será em 19 de novembro, no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, a partir das 9h. A juíza Marixa Rodrigues vai comandar a sessão.
Na data marcada, vão a júri popular o goleiro Bruno, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos (Bola), Luiz Henrique Romão (Macarrão), Dayanne Souza e Fernanda Gomes, respectivamente ex-mulher e ex-namorada do goleiro. Os outros dois réus Elenilson Vitor da Silva, caseiro do sítio de Bruno, e Wemerson Marques de Souza (Coxinha), amigo do jogador, irão a júri popular em outra data, ainda não definida.
Os julgamentos vão ser feitos separadamente por causa de um desmembramento do processo. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a defesa terá cinco horas para se pronunciar. Como são cinco réus, cada advogado terá uma hora e poderá levar cinco testemunhas.
A juíza não permitiu que os delegados Edson Moreira, Alessandra Wilke e Ana Maria dos Santos, que investigaram o caso, sejam testemunhas no julgamento. Eles poderão apenas prestar esclarecimentos durante o júri, que deve durar uma semana.
As defesas dos acusados apostam na falta de materialidade do assassinato. "Não existe prova material de que o crime tenha acontecido. É tudo baseado em um depoimento", disse o advogado de Macarrão, Leonardo Diniz.
Em 2010, o primo de Bruno, Jorge Luiz Rosa, 19, na época menor de idade, contou à polícia que Eliza foi mantida em cárcere privado no sítio do goleiro, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Depois, ela teria sido levada para a casa de Bola, em Vespasiano, também na região metropolitana, onde teria sido morta e teve seus restos mortais jogados para cães.
LOCAL. O advogado de Bola, Ércio Quaresma, pretende desqualificar o depoimento do primo do goleiro. Ele ainda aguarda uma decisão de um recurso impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) com o pedido para mudar o local do julgamento. Segundo ele, o júri deveria ser em Vespasiano, onde Eliza teria sido morta.
A defesa de Bruno já admitiu a morte de Eliza. Segundo um dos advogados do goleiro, Rui Pimenta, o intuito é provar que seu cliente não participou do crime. "Eu tenho certeza que o Bruno será absolvido. Ele não tem nenhuma participação no crime", disse. A advogada de Fernanda, Carla Silene, não se pronunciou.
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Data marcada para júri popular
Juíza responsável pelo caso acredita que sessão vai durar até uma semana
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