O mutirão de limpeza na orla da lagoa da Pampulha começou a ser realizado na última segunda-feira (15) e, até esta terça-feira (16) , dez pessoas foram notificadas pela Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização (Smafis). As infrações envolvem o despejo irregular de entulhos, de restos de construções e de lixo doméstico no entorno do ponto turístico da capital. De acordo com informações da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), ainda foram feitas duas notificações verbais. Em outros quatro casos, o entulho foi retirado antes da notificação ser aplicada.
A SLU ainda informou que, além das ações de fiscalização contra o despejo irregular de lixo, está prevista para os próximos dias a limpeza de todas as bacias que abastecem a lagoa da Pampulha. O objetivo é limpar os locais antes do período chuvoso.
Outra ação que também deve ser executada em breve é a remoção de cocos jogados às margens do lago. Por semana, cerca de 2.000 toneladas de carcaças da fruta são removidas da lagoa.
A prefeitura da capital pretende ampliar ações educativas e de fiscalização. Será feita uma ação de mobilização junto aos vendedores de coco e serão colocadas lixeiras maiores no local. A SLU considera os recipientes já existentes na orla pequenos para colocar os cocos.
De acordo com o vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros, o mutirão tem o objetivo de intensificar a retirada da chamada poluição difusa da orla da lagoa, que inclui garrafas pet, plásticos, cocos e outros dejetos. Por dia, cerca de 12 toneladas de resíduos já são retiradas do entorno do lago.
Outro objetivo é coibir o despejo irregular de esgoto na lagoa e denunciar os casos ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O Executivo estima que o entorno da lagoa possua 1.200 pontos irregulares de despejo de esgoto, e a ideia é aumentar o número de fiscais na rua para impedir a prática.
Malheiros ainda destacou que a Prefeitura de Contagem se comprometeu a acelerar a limpeza dos rios Sarandi, do Ressaca e Barra Funda, que deságuam na Pampulha.