O diretor da Casa de Custódia da Polícia Civil (PC), localizada no bairro Horto, na região Leste de Belo Horizonte, foi exonerado pela instituição após a polêmica envolvendo o ex-delegado Geraldo Toledo, que é acusado de assassinar em abril do ano passado a ex-namorada em Ouro Preto, na região Central do Estado, e foi flagrado em uma faculdade. A informação foi divulgada pela corporação na tarde desta sexta-feira (14).
Ainda conforme o texto, a PC ainda encaminhou para a Corregedoria Geral as informações que o diretor, o delegado Aci Alves dos Santos, prestou sobre o caso. Ele teria sido o responsável por permitir a liberação e foi exonerado após a Justiça desmentir a informação divulgada inicialmente de que o ex-policial teria uma autorização da Justiça de Ouro Preto.
Conforme o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), existe um pedido para o acusado fazer um curso virtual e presencial, porém, ele ainda não analisado ou deferido. A resposta veio após o envio de um ofício enviado na quinta-feira (13) pelo desembargador Renato Martins Jacob, responsável por julgar o recurso apresentado pela defesa de Toledo que tenta evitar que o julgamento do réu vá a júri popular.
Entenda
O ofício foi motivado pelas imagens divulgadas pela TV Alterosa que mostram Toledo andando pelas ruas do bairro Floresta, escoltado por dois policiais civis à paisana, até a entrada em uma universidade de educação à distância.
Inicialmente, a PC informou que o ex-delegado teria sido levado para um atendimento odontológico e que para isso não haveria necessidade de autorização judicial, como prevê o artigo 120, da Lei de Execuções Penais. Depois a corporação informou que Geraldo Toledo tinha autorização da justiça de Ouro Preto para fazer um curso à distância, com saídas esporádicas para realização de provas presenciais.