Em nota, a Faminas-BH, informou que foi pega de surpresa com as medidas baixadas pelo governo federal em relação ao Financiamento Estudantil (FIES), assim como os alunos.
“Entre outros aspectos, as novas medidas limitam o reajuste da mensalidade em 6,41%. Tal limitação é inédita e não foi comunicada com antecedência para a que as faculdades pudessem adequar-se. Os cursos que apresentaram um reajuste superior a esse têm encontrado dificuldades para realizar o aditamento dos contratos dos alunos”, explica o comunicado.
Ainda segundo a nota, o protesto desta quarta-feira aconteceu, sobretudo, porque para ser capaz de realizar o aditamento dos contratos de FIES nos moldes dos semestres anteriores, a Faminas precisaria adequar os valores das mensalidades, adotando o patamar previsto pelo governo.
“Entretanto, não nos parece justo arcarmos com essa diferença, trabalhando com uma margem negativa, ainda que reconheçamos e zelemos pelo compromisso com nossos alunos”, diz a nota.
A Faminas informou ainda que a proposta feita aos alunos é de assinatura de um termo de composição para que, na hipótese de o governo não arcar com a despesa da mensalidade integral através do FIES, como sempre tem feito, caiba aos alunos e à Instituição a negociação de complementação de uma possível diferença.