Os guardas municipais da capital cobram da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) o início do treinamento prático da categoria até o final deste ano. O Sindicato dos Guardas Municipais do Estado de Minas Gerais (Sindguardas-MG), não descarta uma possível greve caso o curso não seja colocado em prática até 31 de dezembro.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a prefeitura explicou que o processo licitatório para a realização do treinamento já ocorreu e uma empresa já saiu vencedora. No entanto, uma instituição que estava concorrendo ao pregão eletrônico decidiu entrar com um recurso na Justiça, sendo assim, o processo está paralisado até que haja um veredito.
"Nós fizemos alguns levantamentos e constatamos que a empresa vendedora da licitação já foi homologada. O sindicato não entende porque a prefeitura não consegue se desvencilhar juridicamente desse processo, já que ocorreu a homologação", alegou Pedro Bueno, que é presidente do Sindguardas-MG.
O representante da categoria afirma que a paralisação será a última opção para pressionar a PBH, mas não descarta a greve para o início do ano, caso não haja um acordo.
"O sindicato não quer penalizar mais a categoria com mais dias descontados, como ocorreu na última greve. Mas a prefeitura precisa cumprir com o acordo firmado na última paralisação. Caso isso não ocorra, não podemos descartar a greve, tendo em vista que os outros servidores municipais já paralisarão suas atividades", afirmou Bueno.
Se não houvesse um recurso na Justiça, o treinamento teria sido iniciado no dia 1º de outubro. Um levantamento do sindicato aponta que se o treinamento tivesse acontecido como previsto, no mês de novembro, cerca de 180 homens estariam capacitados e aptos para exercer a atividade na capital.