Um homem foi preso trabalhar em um matadouro clandestino e por jogar os restos e ossadas dos animais abatidos no rio Maranhão, em Congonhas, Região Central do Estado. Os crimes ambientais foram constatados na manhã desta sexta-feira (20).
O homem também vai responder por maus-tratos, já que abatia os animais com uma marreta, e não com choques elétricos, método utilizado por matadouros legalizados.
Segundo a Polícia Militar de Meio Ambiente, a denúncia foi recebida por meio do canal Ligue Minas 155. O abatedouro clandestino funciona no bairro Cristo Rei, em um pequeno cômodo perto do rio.
Além de diversas carcaças encontradas no local, também foram encontrados partes dos bovinos, como cabeças, couro e patas, e também três fetos de bezerros. No pequeno curral ao lado do cômodo, haviam dois bois ainda vivos para serem abatidos.
Os dejetos dos animais abatidos, como fezes e sangue, eram descartados diretamente no rio Maranhão, que corta a cidade. Um homem foi encontrado desossando um boi no local e foi detido por confessar que matava os animais a marretadas, o que configura crime de maus-tratos.
Já o dono do local não foi encontrado, mas foi notificado a comparecer ao quartel da PM Ambiental munido da licença e dos documentos que comprovariam a legalidade do matadouro. Caso ele não tenha os documento, a multa pode chegar a R$ 15 mil.