“A vida do meu filho vai ser ficar acamado, mas ele não respira mais sozinho e eu não tenho como arcar com as despesas”. Essa frase é de uma mãe, que vive para cuidar de seu menino, que nasceu com paralisia cerebral. Arthur dos Santos Guasti, de 5 anos, está internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) de um hospital particular em Belo Horizonte, mas terá que deixar a unidade no próximo mês, quando o contrato do plano de saúde do pai termina.
“Para voltar para casa, ele vai precisar de um respirador, que custa entre R$ 12 mil e R$ 14 mil e uma enfermeira 24 horas. E para ficar no hospital, o custo diário do tratamento é de R$ 3.000. Estou desesperada”, desabafa a mãe Marta das Graças dos Santos Guasti, 29, que mora em Sabará, na região metropolitana da capital, com os pais e não trabalha.
Muito preocupada com a situação do filho, a mãe pede por ajuda. Ela criou uma página no Facebook, onde conta a situação da criança e a evolução do tratamento. Em um vídeo, ela sintetiza todo o problema e espera por solidariedade.
Marta sofre de depressão e passa a vida entre o hospital e sua casa. Temendo pela vida do filho, sua doença tem se agravado, impossibilitando ela, muitas vezes, de visitar o menino.
Mesmo com todas as dificuldades, o pequeno Arthur está sempre sorridente. Ele reconhece as pessoas que o circulam e demonstra alegria. Tem uma vida de luta, que a mãe espera conseguir transformar em mais amena.