Os últimos dois meses têm sido de muita agonia para a jovem Ingrid Camila Carvalho Alves, 21, que não consegue agendar uma biópsia para o filho, de 2 anos, que está com um caroço crescendo no pescoço.
"Quando apareceu (o caroço) a gente foi ao médico e ele pediu biópsia com urgência e deu uma carta. Levei na secretaria de Saúde e, até hoje, eles não liberaram. Diz que tem uma fila e que tem que atender quem está na frente primeiro, mas a carta que a médica me deu é para passar ele na frente, porque é grave, pode ser um câncer maligno", lamenta a mãe, que não sabe mais a quem recorrer.
O pequeno Luiz Henrique está sentindo dores e algumas vezes não quer nem comer. A mãe chegou a pensar em pagar para fazer o exame, mas ela, que não trabalha, e o marido, que é pintor, não têm condições de arcar com o custo, já que apenas o salário dele mantém a casa, onde mora o casal com os dois filhos - eles também têm uma menina de 4 anos.
Depois de procurada pela reportagem de O TEMPO, a Secretaria Municipal de Saúde enviou nota dizendo que agendou a biópsia do pequeno Luiz para o dia 11 de julho, no Hospital da Baleia.