No curso de intervenção em motins, os militares são treinados também para utilizar armas em situações de rebelião. E a orientação, segundo o comando do Batalhão de Choque, é que o recurso só seja colocado em prática em casos de extrema necessidade. “O tiro com arma letal é só em último caso. Muito dificilmente é usado. Temos outras armas que podem ser utilizadas nesse tipo de situação. A nossa intenção é garantir a segurança e resguardar vidas”, garantiu o comandante da unidade, o tenente-coronel Gianfranco Caiafa.
Entre os recursos disponíveis para a ação dos militares em casos de conflito estão as balas de borracha e a taser – arma elétrica que imobiliza o alvo. “Em uma intervenção de choque em presídio, a gente utiliza munições químicas e de impacto controlado, como a bala de borracha”, acrescentou o tenente Carlos Mazala, um dos instrutores.
Socorrista. Durante as ações do batalhão, um militar socorrista também acompanha os colegas de combate. Normalmente, ele, que também é treinado, porta um material de primeiros-socorros e um extintor de incêndio.