Um baile funk no aglomerado Itaipu, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, terminou em tiroteio na madrugada deste sábado (1º). Policiais militares ficaram encurralados no momento em que tentavam dispersar aproximadamente 5 mil pessoas do evento, que não tinha autorização para acontecer.
De acordo com o boletim de ocorrência, a corporação tomou conhecimento da festa, que contou com a presença de um MC do Rio de Janeiro e de gerentes do tráfico, através de redes sociais. Uma equipe foi até o local na noite dessa sexta-feira (30) e encontrou algumas pessoas montando o palco.
Os policiais avisaram que o baile não poderia ser realizado sem um alvará. O grupo afirmou que a festa aconteceria mesmo sem a permissão da polícia. Além disso, eles colocariam crianças entre os participantes para intimidar ação da corporação.
Horas depois, policiais, em comboio, retornaram e encontraram a aglomeração. Eles deram ordem de dispersão, mas foram recebidos com pedras e garrafas e revidaram com tiros de borracha. Nesse momento, um homem de 37 anos tentou ultrapassar a barreira e foi contido pelos militares. Criminosos que estavam escondidos em um beco começaram a disparar em direção à equipe, que revidou. Por sorte, ninguém se feriu.
Vídeo mostra policiais em meio ao som de tiros. Assista:
Os policiais precisaram procurar abrigo e o homem conseguiu escapar. Como estavam cercados, os militares pediram apoio de outras viaturas e do helicóptero Pégasus para que pudessem deixar o aglomerado.
Após sair, a polícia foi informada que uma pessoa tinha dado entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Barreiro com ferimentos. Uma equipe deslocou ao local e encontrou o homem que conseguiu escapar durante a confusão. Ele foi preso por resistência e encaminhado à Delegacia de Plantão do Barreiro.
Repercussão da confusão
Na manhã desse sábado, alguns participantes comentaram a confusão ocorrida durante o evento. Veja:
FOTO: Facebook / reprodução |
Participantes repercutiram confusão após festa |
FOTO: FACEBOOK / REPRODUÇÃO |
Alguns participantes chegaram a reclamar da ação da PM |
FOTO: FACEBOOK / REPRODUÇÃO |
Comentários foram divulgados no Facebook |