O programa Bike BH, que fez três meses no último domingo, apresentou uma queda na média diária de viagens, em comparação com o mês de sua inauguração. Em sua estreia, em junho – época de férias e de Copa do Mundo –, o programa atingiu média de 120 viagens diárias. Já em agosto, o projeto chegou a um total de 7.557 viagens, com média 83 por dia.
Atualmente já são 18 estações e 180 bicicletas em funcionamento. De acordo com a Serttel, que coordena o projeto, a previsão é de implementar 40 estações e 400 bicicletas em toda a cidade.
A recordista em público, de acordo com a empresa, é a estação da praça da Liberdade, seguida pela do Mercado Central, da praça Afonso Arinos e da praça Rui Barbosa, todas na região Centro-Sul. Além disso, há pouco mais de uma semana, foram inauguradas estações na região da Pampulha.
De acordo com o publicitário Lucas Sallum, 26, quanto mais estações forem sendo implementadas, mais isso vai ser incorporado na rotina dos belo-horizontinos.
“Na primeira semana, decidi estrear o sistema. Utilizei as quatro primeiras estações no mesmo dia e gostei bastante. Acho que, com o tempo, as pessoas vão começar a perceber a facilidade e as vantagens das bicicletas para trajetos curtos, principalmente no centro da cidade”, afirmou.
Procurada pela reportagem de O TEMPO para uma avaliação dos três meses de sistema, a empresa que coordena o projeto informou que não havia tempo hábil para responder à demanda e que, por isso, só poderia se pronunciar nesta terça.
Usuários
Inscrições. Até nesta segunda, mais de 13 mil pessoas haviam se cadastrado para usar as bicicletas. A média de cadastros cresce cerca de 5% por semana, e a expectativa é que continue aumentando.