Recuperar Senha
Fechar
Entrar

Câmara

Daniel Nepomuceno cogita se dedicar apenas ao Atlético

Parlamentar não irá disputar a reeleição e pode até renunciar ao mandato de vereador

Enviar por e-mail
Imprimir
Aumentar letra
Diminur letra
PUBLICADO EM 16/05/15 - 03h00

Dividindo as atenções entre a presidência do Atlético e o mandato de vereador na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Daniel Nepomuceno (PSB) deve, em um futuro breve, focar um só cargo. De acordo com interlocutores ligados à CMBH, o parlamentar não irá disputar a reeleição e pode, inclusive, renunciar e deixar a Casa Legislativa da capital.

Em conversa com o Aparte, Nepomuceno negou que possa renunciar ao mandato. “De forma alguma estou pensando em fazer isso. Faço o possível e o impossível para manter as duas posições, até porque estudei e me formei para fazer isso. Mas isso é apenas boato, provavelmente plantado por suplentes”.

Apesar disso, fontes da coluna confirmaram a certeza de que Nepomuceno não buscará a reeleição para vereador no pleito de 2016. Além do desgastante trabalho no Galo, ele também estaria “desmotivado” para participar das discussões na Câmara Municipal, até por não ter mais ligações com o grupo de governo do prefeito Marcio Lacerda (PSB).

Na última quinta-feira, alterações no pessoal do gabinete de Daniel Nepomuceno aconteceram, com boa parte de seus servidores sendo exonerados, fato que gerou aumento das suspeitas de uma possível renúncia do vereador na Câmara. De acordo com o “Diário Oficial do Município” (DOM), 13 pessoas foram exoneradas do escritório político de Daniel Nepomuceno na Casa, incluindo a própria chefe de gabinete do atleticano.

Com o Galo eliminado da Copa Libertadores na última quarta-feira, Daniel Nepomuceno pretende focar inteiramente o clube, que ainda disputará o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil nos próximos meses.

Além do pessebista, os vereadores Pablito (PV), que não obteve vitória na eleição para deputado estadual em 2014, e Ronaldo Gontijo (PPS) também não devem se candidatar para a reeleição no ano que vem.

Mentira na web

Um e-mail de conteúdo falso, que vem circulando pelas redes sociais nos últimos dias, envolve indevidamente o nome do jornal O TEMPO. No texto, uma suposta reportagem publicada pelo jornal mostraria um “balanço do início de governo de Fernando Pimentel” em Minas. A matéria em questão, nesses termos colocados no e-mail, não existe e jamais foi publicada pelo veículo. Uma investigação está sendo aberta para apurar sobre a autoria e a forma de divulgação da mensagem. Todo o material divulgado por O TEMPO pode ser encontrado e acessado no endereço www.otempo.com.br.

Diz que fica

O deputado estadual Lafayette Andrada (PSDB) enviou uma nota à coluna reiterando sua posição de não deixar o PSDB. No texto, o parlamentar diz “repudiar com veemência qualquer insinuação neste sentido”, e atribui as informações a intriga e malícia. Esclarece que o conteúdo da nota (publicada pelo Aparte ontem) não condiz com a realidade, já que não haveria razão para a disputa do diretório municipal da cidade de Juiz de Fora, caso o parlamentar tivesse a intenção de deixar a organização partidária. No PSDB desde 2005, ele afirma ter boa relação com as lideranças da sigla em Minas. Apesar disso, na nota, Andrada diz, ainda, que entrou na Justiça com uma ação anulatória para tornar sem efeito a eleição do diretório de Juiz de Fora, que teve Rodrigo Mattos, vereador da cidade, como vitorioso. A coluna conversou com diversas fontes ligadas ao partido e ao governo estadual que têm informações sobre o caso, e todos reiteraram as pressões da família Andrada.

Reforma do Cunha

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou ontem que espera concluir a votação da reforma política na Casa até o fim deste mês, para que algumas mudanças possam ser válidas para as eleições de 2016. Durante a edição do programa Câmara Itinerante em Belém (PA), ele confirmou que a proposta será a única pauta do plenário na última semana deste mês. Cunha considera essencial alterar o sistema de eleição dos deputados. “Ninguém aguenta mais fazer uma nova eleição como foi feita a última”.

Quase na base

Se, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o PSC e o PV adotam um discurso de neutralidade – “nem governo, nem oposição” – quanto à administração estadual de Fernando Pimentel (PT), a prática demonstra coisa diferente. Nos últimos dias, diversos membros e pessoas ligadas aos dois partidos foram nomeados e ganharam cargos em secretarias e entidades importantes do governo. A base governista dos petistas parece ficar cada vez maior, fato que pode ser preponderante nas eleições de 2016, que estão por vir.

Rádio Super

O que achou deste artigo?
Fechar

Câmara

Daniel Nepomuceno cogita se dedicar apenas ao Atlético
Caracteres restantes: 300
* Estes campos são de preenchimento obrigatório
Log View