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Eleições

Ao apoiar Aécio, Marina afirma que faz sim nova política

Terceira na corrida presidencial não considerou um empecilho o fato de o tucano não ter voltado atrás em seu projeto de redução da maioridade penal

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PUBLICADO EM 12/10/14 - 15h40

Terceira candidata mais votada no primeiro turno das eleições presidenciais, Marina Silva afirmou neste domingo (12) que, ao optar pelo apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB), está sendo "inteiramente coerente com a renovação da política" e não considerou um empecilho o fato de o tucano não ter voltado atrás em seu projeto de redução da maioridade penal.

"O que nós estamos fazendo é inaugurar, sim, a nova política. Todos estavam imaginando que seria apenas o apoio como sempre é feito. Mas foi feito em base de um programa. Como foi feita a aliança que eu e Eduardo Campos fizemos há um ano", afirmou a candidata derrotada do PSB à Presidência em entrevista logo após declarar seu apoio a Aécio em São Paulo. "Em uma eleição em dois turnos, você toma uma decisão em relação aquilo que acha que é o melhor para o Brasil."

No primeiro turno, Marina dizia em seu discurso representar uma "nova política" e criticou diversas vezes a bipolarização entre o PT e o PSDB no país. A pessebista disse que no segundo turno de 2010, quando disputou à Presidência pelo PV, optou pela neutralidade porque os então candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) não se comprometeram com pontos de seu programa de governo.

"Infelizmente, o debate não aconteceu em torno de propostas. E a presidente Dilma, que assinou compromissos inclusive com o Código Florestal, não cumpriu esses compromissos nos quatro anos em que foi presidente e tivemos um imenso retrocesso na agenda ambiental e socioambiental do Brasil."

Maioridade penal

Marina, que havia pedido a retirada da proposta de redução de maioridade penal do programa de Aécio Neves e não foi atendida, relativizou a questão. "[A carta compromisso] abre um espaço para o debate sobre esse tema quando diz que não quer tratar a questão da juventude como um caso de mera punição por problemas que são de responsabilidade de todos nós. Acredito que está aí aberto o espaço para o diálogo, não apenas com pessoas e partidos, mas com a sociedade", disse.

Para a ex-senadora, os compromissos firmados pelo tucano não são uma resposta individual ao que ela e os outros partidos de sua aliança apresentaram. "Obviamente, quando se faz alianças, se faz com diferentes sem prejuízo de continuar defendendo nossas propostas."

Rádio Super

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