Duas mulheres tiveram problemas para votar em Belo Horizonte, neste domingo (26). As eleitoras compareceram as suas seções na faculdade Newton Paiva, no bairro Caiçara, região Noroeste de Belo Horizonte; e outra na Escola Municipal Levindo Lopes, no bairro Paraíso, na região Leste, e para ambas já constava comparecimento e voto, conforme informações repassadas a nossa reportagem pela Polícia Militar (PM).

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) foi acionado e após averiguar o caso, foi constatado o erro dos mesários na digitação dos títulos. De acordo com o major Gilmar Luciano, chefe da sala de imprensa da Polícia Militar, um caso semelhante teria acontecido em Pedro Leopoldo, na região metropolitana.

No Barreiro, o caso se confirmou. Uma eleitora chegou até a Escola Estadual Rodrigues Campos, mas alguém já havia votado em seu lugar. Conforme relato do mesário, uma mulher de nome semelhante compareceu à seção e assinou em local errado. Depois, essa mesma pessoa percebeu o equívoco e retornou à sala para registrar sua assinatura em local correto. A eleitora impedida de votar registrou um boletim de ocorrência.

O TRE vai investigar o caso.

Sem acessibilidade

No bairro Alto Vera Cruz, região Leste de BH, um portador de necessidades especiais foi impedido de votar na Escola Estadual Necésio Tavares. O eleitor Adilson Gomes do Carmo, de 44 anos, disse à PM ter informado ao cartório eleitoral sobre seu caso, mas ao chegar para votação, percebeu que sua seção havia sido transferida do térreo para o primeiro andar do prédio.

Os militares chegaram a oferecer ajuda, mas o homem teve medo de complicar sua lesão no ombro com o esforço.

Outro

Em Fronteira dos Vales, no Vale do Jequitinhonha, foi registrada mais uma prisão. Desta vez, o suspeito brigou com outro eleitor por discordar de seu voto e ainda quis obrigá-lo a votar em seu candidato. O caso foi registrado na Escola Estadual Pampã.

Em Minas Gerais 56 pessoas foram presas por crimes eleitorais. No Estado 194 urnas foram substituídas, 28 dessas em Belo Horizonte.