A decisão de criar um conselho de ex-presidentes da Cemig, divulgada com exclusividade por O TEMPO, deve mesmo ser mantida, segundo informou uma fonte ligada à Cemig, que não quis revelar o nome. Apesar da má repercussão, o contato não-oficial já foi feito a alguns ex-dirigentes. Segundo informações de dentro da Cemig, a intenção desse conselho é mesmo colocar dentro da empresa o último presidente, Djalma Bastos de Morais, que permaneceu no cargo por 15 anos, de 1999 a 2014.
“Pensaram em chamá-lo para o Conselho de Administração, mas foi impedido por motivos políticos”, informou. Outra solução cogitada pela nova diretoria petista da Cemig seria oferecer a Djalma Morais um alto cargo ou conselho na Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa), subsidiária da Cemig, com sede no Rio de Janeiro. “Foi uma das opções discutidas entre a diretoria para fazer a aproximação com o executivo, acalmar o mercado e mantê-lo na capital carioca, onde reside”, revelou a fonte.