SÃO PAULO. Chega ao fim amanhã a novela “Meu Pedacinho de Chão” (Globo), de Benedito Ruy Barbosa, que inovou na TV com um formato mais lúdico e curto em comparação às outras novelas.
Como de praxe, os últimos capítulos serão repletos de finais felizes. Dentre os destaques, estão a redenção completa de Epaminondas (Osmar Prado) e a união de Zelão (Irandhir Santos) com Juliana (Bruna Linzmeyer). “O Epa vai se tornar um homem melhor e até presentear o seu ex-capataz após tantas brigas”, conta Prado, referindo-se à casa que o personagem dará a Zelão no capítulo final.
Outro que se dará bem será Giácomo (Antonio Fagundes), que se casará com Rosinha (Letícia Almeida). Já Serelepe (Tomás Sampaio) acabará morando mesmo com Epa e será tratado como membro da família. No meio de tanta gente competente e de gabarito, aliás, o jovem ator Tomás Sampaio destacou-se positivamente. Ao lado da companheira de cena, Pituca (Geytsa Garcia), ele fez um bom papel na trama.
Saldo positivo. A novela termina com os mesmos 18 pontos de média final de audiência atingidos pelas suas antecessoras, “Lado a Lado” (2012) e “Joia Rara” (encerrada em abril). Ou seja, manteve a pior média de ibope registrada pelo horário. E já faz algum tempo que a emissora amarga índices ruins às 18h.
Mesmo assim, para especialistas, a história teve saldo positivo. “A emissora apostou em uma experiência nova e deu certo. Os cenários, figurinos e a estética podem ser levados em consideração daqui para a frente. Uma proposta mais aberta”, avalia Nilson Xavier, autor do “Almanaque da Telenovela Brasileira”. Para Elmo Francfort, especialista do Museu da TV, a novela conseguiu atingir as crianças. “Sem malícia e com ingenuidade. Será lembrada”, diz.