“Depois da calmaria vem a festa!”, e quem comparecer nesta terça-feira (25) na A Casa (rua Padre Marinho, 30, Santa Efigênia), terá a chance de tirar à prova, a partir das 22h, as palavras do compositor, instrumentista e intérprete belo-horizontino Marcos Frederico, no lançamento de seu quarto disco instrumental. Se o trabalho anterior, “Entoando Loas”, de valsas, justifica a frase em prol do agito de Frederico, a segunda característica é desmentida por ele próprio.
“Além de tocar bandolim, violão e ukulele em algumas faixas, retomei meu lado ‘cantautor’ ao interpretar ‘Enigma’, uma parceria minha com Murilo Antunes”, conta. A música é a única cantada no CD que se destaca pela mistura de influências. “Fico sempre atento às situações cotidianas, por exemplo, ‘Chocando na Bananeira’ fiz para a minha galinha; ‘Do Meio da Rua’ é um choro bem tradicional feito em homenagem àquele impressionante gol do (meia atleticano) Cazares do meio de campo; e ‘No Mar de Garapuá’ criei navegando com o bandolim na mão na Bahia”, revela.
O título do trabalho também não está ali a toa. “A cultura cigana sempre me atraiu, é um povo corajoso que saiu da Índia espalhando personalidade pelo mundo. Nós, músicos, temos essa tendência a levar uma vida nômade e querer disseminar nossa arte para todos os povos”, justifica.
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O carnaval cigano de Marcos Frederico
O compositor, instrumentista e intérprete belo-horizontino lançará seu quarto disco instrumental
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