São Paulo e rio de janeiro. Apesar de fechar o primeiro trimestre no vermelho, com prejuízo de R$ 9,53 bilhões, a Vale apresentou um significativo corte de custos e levantou US$ 1 bilhão com a venda de ativos. Além disso, passou a substituir a produção de minério de unidades menos competitivas para driblar o cenário adverso.
O presidente da Vale, Murilo Ferreira, fez questão de frisar que, apesar dos ajustes, a empresa não pensa em reduzir sua capacidade de produção. A meta de alcançar 340 milhões de toneladas de minério de ferro este ano e 450 milhões de toneladas em 2018 está mantida. “Isso é algo decidido e aprovado pelo conselho e ponto final”, disse.
Ele afirmou que o projeto S11D de Carajás, o maior da história da Vale (US$ 17 bilhões) e com início de operação previsto para 2016, é intocável. Para garantir o capital necessário para a companhia nos próximos dois anos, a Vale segue com a estratégia de venda de ativos não estratégicos. No primeiro trimestre, a mineradora levantou US$ 1 bilhão com a venda do fluxo de ouro produzido na mina de cobre de Salobo (PA) e de 49% da participação na hidrelétrica de Belo Monte. Está prevista, para os próximos meses, a venda de navios, estimada em US$ 1,5 bilhão.