O Facebook anunciou ontem que adquiriu o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp por US$ 19 bilhões – US$ 12 bilhões em ações, US$ 4 bilhões em dinheiro e outros US$ 3 bilhões em ações restritas, que serão passadas aos fundadores e empregados do WhatsApp nos próximos quatro anos.
O valor é o mais alto já pago por um aplicativo para smartphones desde que a própria rede social comprou o Instagram, por US$ 1 bilhão, em abril de 2012.
O comunicado foi entregue à Securities and Exchange Comission (SEC, a comissão responsável por fiscalizar as atividades das companhias abertas dos Estados Unidos) após o fechamento do mercado. Depois, Mark Zuckerberg, fundador e presidente do Facebook, divulgou a notícia na própria rede social.
Zuckerberg garantiu que tanto o WhatsApp quanto o Messenger do Facebook, que têm funções praticamente iguais, vão continuar existindo separadamente. Inclusive no mundo físico, com sedes separadas. “O WhatsApp está prestes a conectar 1 bilhão de pessoas. Os serviços que atingem esse marco são todos incrivelmente valiosos”, afirmou Mark Zuckerberg.
O aumento do uso de aplicativos de mensagem como WhatsApp, Snapchat, Line e WeChat preocupa operadoras de telefonia em todo o mundo, porque ameaça suas receitas com o serviço de SMS. Segundo estudo da empresa de pesquisa Strategy Analytics, a receita com mensagens das operadoras globais caiu pela primeira vez no ano passado, atingindo US$ 104 bilhões, baixa de 4% na comparação com 2012. A previsão é de uma queda de 20% até 2017.
O relatório Global Web Index, que analisa o desempenho das redes sociais no mundo, mostrou que a rede social de Zuckerberg vinha perdendo lugar no interesse dos adolescentes. A porcentagem de usuários ativos entre 16 a 19 anos caiu de 75% no fim de 2012 para 48% no último trimestre do ano passado.
450 milhões de usuários
55 funcionários
Recebe mais de
1 milhão de pessoas todo dia
70% dos que têm o aplicativo instalado em seus celulares o utilizam diariamente