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Dia 18 de janeiro de 2017

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PUBLICADO EM Wed Jan 18 02:00:00 GMT-03:00 2017

Sistema prisional de Minas recebeu só R$ 246 mil dos deputados estaduais

Levantamento feito pelo Aparte, nas emendas parlamentares dos deputados estaduais de Minas Gerais, mostra que apenas dois dos 77 parlamentares destinaram recursos para o sistema prisional no Estado. O montante designado foi de R$ 246 mil. O TEMPO mostrou, no início do mês, que cada deputado teve direito a destinar até R$ 1,5 milhão em emendas ao Orçamento de 2017 e que 140 municípios foram “esquecidos” pelos parlamentares, sem receber sequer R$ 1 deles. O dinheiro das emendas deve ser liberado neste ano.

O levantamento mostra que Geisa Teixeira (PT) e Missionário Márcio Santiago (PTB) foram os únicos que destinaram recursos para o sistema prisional. A petista designou uma emenda no valor de R$ 86 mil para a Penitenciária Professor Ariosvaldo de Campos Pires, em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

Santiago foi o responsável pelos outros R$ 160 mil, tendo destinado dez emendas para complexos penitenciários e outros órgãos. Os maiores repasses foram para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora, que vai receber R$ 40 mil. Outros R$ 20 mil vão para o Comando de Operações Especiais do Sistema Prisional de Minas (Cope-MG), e mais R$ 20 mil para a Central Integrada de Escolta do Sistema Prisional de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de BH. A Penitenciária Professor Ariosvaldo de Campos Pires também vai receber R$ 20 mil.

Além desses, o parlamentar destinou R$ 10 mil para as unidades prisionais de Congonhas, Leopoldina, Nova Lima, Governador Valadares e Juiz de Fora e para o Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte.

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), que supervisiona os órgãos e demais subsecretarias ligadas ao sistema prisional, teve R$ 265 mil de emendas destinadas por outros parlamentares estaduais. A Polícia Militar vai ganhar R$ 6 milhões, e a Polícia Civil, R$ 605 mil. Já o Corpo de Bombeiros tem expectativa de receber R$ 2,38 milhões. (Lucas Ragazzi)

Fila do desemprego

Alguns ex-vereadores que tentaram a reeleição em outubro, mas não conseguiram, estão sendo vistos constantemente nos corredores da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Um deles revelou ao Aparte que tenta realocar os funcionários que trabalharam para ele em gabinetes de parlamentares amigos. “Todos sabem que o mandato dura quatro anos, só que é muita gente boa de serviço, não posso deixar eles agora. Tenho que buscar ajuda. Para alguns, já consegui, agora busco para outros”, revelou um parlamentar, que ainda sonha em uma vaga no Executivo. “Ajudei na campanha do prefeito (Alexandre Kalil), quem sabe não aparece algo”, afirmou. 

Reação

FOTO: JORGE FERREIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Um dos líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, foi detido nessa terça-feira (17) durante uma reintegração de posse em São Mateus, na zona Leste de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, ele é acusado de participar de ataques com rojão contra policiais militares, incitação à violência e desobediência. “Eu fui lá negociar para evitar que houvesse a reintegração. Foi uma prisão evidentemente política”, afirmou Boulos. A ex-presidente Dilma Rousseff, a bancada do PT no Congresso e artistas divulgaram notas repudiando a prisão do líder do MTST. 

R$ 4,89 milhões é o montante que o governo federal prevê gastar com a vice-Presidência neste ano, mesmo com o cargo vago. O número foi publicado ontem no “Diário Oficial da União”. 

Separatismo

FOTO: reprodução

Separatistas da região Sul do país criaram um mascote para representar sua causa, o Sulito, que é um mapa de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul usando um boné. O mascote ilustra a campanha sobre a realização de um plebiscito informal para a separação dos três Estados do restante do Brasil. Quando começou a circular nas redes sociais, o Sulito foi alvo de gozações. Os internautas perguntaram se no novo país não tem designer gráfico e até criaram os “irmãos” dele, com as outras regiões do Brasil no mesmo estilo de desenho. 

PDT expulsa senador

A executiva nacional do PDT decidiu expulsar do partido o senador Telmário Mota (RR), que votou a favor da Proposta de Emenda à Constituição que limita os gastos públicos por 20 anos, a chamada PEC do Teto dos Gastos. A decisão foi tomada “ad referendum”, ou seja, ainda precisa ser referendada, o que acontecerá na convenção do diretório nacional do partido, em março. O senador pode recorrer. Além de Mota, outros dois senadores da legenda votaram a favor da PEC: Laiser Martins (RS) e Pastor Valadares (RO). Lasier deixou o partido no final do ano passado. Já Valadares votou como suplente do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e, no momento, não está em exercício. O caso dele também será discutido na reunião do diretório nacional. Para o presidente do PDT, Carlos Lupi, os senadores “desrespeitaram o estatuto e o programa do partido, rasgando-os”.

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