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Ex-vereadores retornam à Câmara de BH para trabalhar como assessores de novatos

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PUBLICADO EM Tue Jun 20 03:00:00 GMT-03:00 2017

Ex-vereadores retornam à Câmara de BH para trabalhar como assessores de novatos

Dizem que quem ama, volta. O ditado popular ultimamente tem sido confirmado com frequência na Câmara Municipal de Belo Horizonte, visto que dois ex-vereadores e a esposa de outro ex-parlamentar voltaram a atuar na Casa como assessores. O mais recente é Antonio Torres Gonçalves, o Gunda, que não conseguiu reeleger-se em 2016 e retornou, agora, como auxiliar do novato Edmar Branco (PTdoB).

Gunda foi vereador entre 2009 e 2016. Na eleição de 2012, conquistou o posto de parlamentar mais votado da Câmara da capital mineira. De acordo com seu novo empregador, Edmar Branco, o convite para que o ex-parlamentar integrasse o gabinete se deu por conta da força política de Gunda na região do Barreiro.

“Conheci o Gunda por conta do meio político. Já havia feito algumas atividades com ele e considerei que era um bom nome para caminhar comigo, me ajudando a melhorar a cidade e principalmente conhecendo bem a região do Barreiro”, afirmou Branco, que disse, ainda, que demorou a convidar o ex-parlamentar por não saber qual caminho ele tomaria. “Gunda era de um partido próximo do meu, tínhamos ligação, mas não sabia pra onde ele iria depois. O convite foi recente”. Gunda é filiado ao PRP, partido cujo presidente é pai do mandachuva da legenda de Edmar Branco, o deputado federal Luis Tibé (PTdoB).

Denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por compra de votos e uso irregular de verba indenizatória, Gunda tem aprovação de Edmar Branco. “A questão jurídica e pessoal, sinceramente, tanto faz, eu deixo pra Justiça. Estou preocupado é com a questão política e em como ele pode ajudar a servir a população de Belo Horizonte”.

Nos corredores da Câmara, ele terá a companhia de outro ex-vereador da capital: Veré da Farmácia, nomeado em maio como assessor de Osvaldo Lopes (PHS). Na época, Lopes justificou a “contratação” de Veré da Farmácia dizendo ter expectativas de que o trabalho com as comunidades em que o ex-parlamentar é influente fortalecerá seu nome para a disputa pela Assembleia em 2018. “Ele é uma pessoa do bem e que vai nos ajudar muito, vai trabalhar nas comunidades da região dele. Como vou ser candidato a deputado estadual, vai ser um ponto positivo”, explicou. Tanto Gunda quanto Veré da Farmácia terão salários de R$ 5.109,68.

Já o ex-vereador Pablito (PSDB) preferiu acomodar a própria esposa a assumir um posto na Casa. Em janeiro, Greyce Elias, mulher do tucano, foi nomeada como coordenadora de Relações Institucionais da Casa. O cargo tem uma remuneração mensal no valor de R$ 9.314,07, e, como todo comissionado, ela não precisa registrar ponto de presença.

Greyce era vereadora pelo PRB em Patrocínio, no Alto Paranaíba, e não conseguiu reeleger-se em outubro passado. O casamento entre ela e Pablito ocorreu em março deste ano. A nomeação da esposa ocorreu dias depois de o tucano ter auxiliado a articulação do grupo de Wellington Magalhães (PTN) durante a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal. (Lucas Ragazzi)

Retorno da monarquia

Está tramitando na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), no Senado Federal, com relatoria do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), uma sugestão popular para a volta da monarquia no Brasil no modelo parlamentarista, sistema adotado em países como a Inglaterra. A proposta foi feita por Rodrigo Brasileiro, do Rio de Janeiro, no site do Senado. Após a adesão de mais de 20 mil pessoas, o projeto, automaticamente, passa a ser analisado pela CDH. Sob a identificação de “Referendo pela Restauração da Monarquia Parlamentarista no Brasil”, a Ideia Legislativa 70.135 chegou ao Senado no dia 22 de maio e atualmente está com o relator para que haja uma redistribuição. Segundo o cidadão carioca, autor da sugestão, o presidencialismo brasileiro é corrupto e corruptor, e uma monarquia real seria mais barata para o povo do que um presidente. Segundo dados da Transparência Internacional, dos dez países menos corruptos do mundo, sete adotam o modelo de monarquia: Dinamarca, Nova Zelândia, Suécia, Noruega, Holanda, Luxemburgo e Canadá. 

Gafe I

Nessa segunda-feira (19), horas antes da viagem oficial do presidente Michel Temer (PMDB), o site oficial da Presidência da República errou o nome do destino do peemedebista. A Rússia, cujo nome oficial é Federação Russa, foi chamada na agenda presidencial de República Socialista Federativa Soviética da Rússia. A alcunha passou a ser utilizada em 1917, quando o país se tornou uma nação socialista, e foi trocada para Federação Russa em 1991, pouco antes da dissolução da União Soviética, quando já era a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). A assessoria de imprensa do Planalto reconheceu o equívoco e disse tratar-se de um “erro humano”, que foi consertado. Não é a primeira vez que a equipe presidencial comete erros na internet. Em janeiro, as senhas de todas as redes sociais administradas pelo Palácio do Planalto foram vazadas acidentalmente no Twitter. O erro aconteceu em um tuíte do perfil Portal Brasil.

R$ 20 mil é a quantia que a Prefeitura de Almenara, na região do Jequitinhonha, pagou para a cantora Paula Alves Quaresma apresentar-se na Festa da Mandioca. O evento foi realizado entre os dias 9 e 11 deste mês. 

Dobradinha

FOTO: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO

Os prefeitos de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio, Marcelo Crivella (PRB), encontraram-se nessa segunda-feira (19), no Rio, e anunciaram que farão um intercâmbio de programas em vigor nos dois municípios. Em São Paulo, será adotada, já a partir de 1º de julho, a plataforma de táxi criada na gestão Crivella com a intenção de melhorar o sistema para taxistas e passageiros e de fazer frente à concorrência com o Uber e outros aplicativos. Para o Rio será levado o Corujão da Saúde, cópia do modelo implantado por Doria para zerar a fila de espera por exames médicos na capital paulista. A data de início do futuro Corujão Carioca ainda será anunciada. Doria também recebeu a Medalha São Francisco de Assis (entregue a quem presta “serviço relevante na defesa dos animais”) das mãos de vereadores do PSDB do Rio.

Gafe II

Por falar em agenda oficial, não foi só a assessoria do presidente Michel Temer que aprontou uma gafe. O site do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, deixou escapar, por descuido da equipe da pasta, uma reunião entre o ministro e um agente da CIA, organização de inteligência dos Estados Unidos, no último dia 9. Etchegoyen se encontrou com Duyane Norman, que, na agenda, é classificado como “chefe do posto da CIA em Brasília”. Na capital federal, comenta-se que o Departamento de Estado americano pretende apurar o descuido da equipe de Etchegoyen ao revelar a identidade de Norman. No Brasil desde 2015, o agente da CIA atuava como “political officer” (comissário político). Em 2016, ele já havia sido citado em reunião com o diretor da Polícia Federal Leandro Daiello. Até o fechamento da edição, o GSI não se havia pronunciado sobre a falha na agenda. 

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