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Novo vice-presidente da Codemig foi indiciado por vender remédios públicos

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PUBLICADO EM Mon Mar 26 03:00:52 GMT-03:00 2018

Novo vice-presidente da Codemig foi indiciado por vender remédios públicos

O governo de Minas elegeu como vice-presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) um nome do PT envolvido em um esquema de fraude na venda de medicamentos. Arthur Maia Amaral assumiu o cargo na empresa que controlará a exploração do nióbio em Minas Gerais. Ele foi prefeito do pequeno município de Luminárias, no Sul de Minas, por dois mandatos e deixou o cargo no final de 2016.

As investigações da Polícia Federal na cidade, que fica a 280 km de Belo Horizonte, tiveram início em 2011 com suspeita da venda de remédios adquiridos com dinheiro público em uma farmácia de propriedade de Arthur Amaral. À época, conforme a investigação, foram descobertos medicamentos com lotes raspados na farmácia do então prefeito, o que é um indício de fraude.

Em agosto de 2014, por causa das suspeitas, a PF deflagrou a operação Hígia. Amaral e outros quatro servidores municipais foram ouvidos e, posteriormente, liberados. O atual vice-presidente da Codemig, que é farmacêutico, negou todas as irregularidades.

Mesmo com as suspeitas, o ex-prefeito foi nomeado, em janeiro de 2017, presidente da Fundação Ezequiel Dias (Funed), estatal fabricante de medicamentos. Poucos dias depois da nomeação, Amaral desistiu de assumir a gestão da Funed.

Ele passou, então, a ocupar o cargo de secretário no Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). Em setembro do ano passado, ele também representou a Secretaria de Estado de Governo (Segov) – gerenciada por Odair Cunha – em uma reunião na Secretaria de Estado de Saúde (SES) para discutir obras de um hospital regional. No mesmo mês, Amaral foi agraciado pelo governador com a Medalha de Honra Presidente Juscelino Kubitschek, em Diamantina.

Enquanto prefeito de Luminárias – município de pouco mais de 5.000 habitantes –, Arthur Amaral recebeu do governo de Minas alguns investimentos para a cidade. Em junho de 2016, seis meses antes de o farmacêutico deixar a prefeitura, Pimentel foi à cidade inaugurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e anunciou novos investimentos para a cidade, incluindo recursos para pavimentação de vias urbanas.

Em outra nomeação, o cargo de diretor de Serviços na Codemig ficou com Willer Larry Furtado, servidor de carreira da Infraero. Furtado era o responsável pela Superintendência do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Em 2011, ele foi acusado de intimidar servidores da estatal ao espalhar ser casado com uma prima da então presidente Dilma Rousseff (PT). (Angélica Diniz)

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É o número de condenados em segunda instância que o juiz federal Sergio Moro mandou para a prisão em dois anos. O magistrado proferiu as sentenças após o Supremo Tribunal Federal (STF) rever em 2016 a posição sobre o momento para o início do cumprimento da pena.

O anúncio de Adalclever

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai comemorar hoje os 52 anos do MDB. Nos bastidores, a notícia é que, durante o evento, o presidente da Casa, deputado estadual Adalclever Lopes, da “ala petista do partido”, fará um importante anúncio que definirá mais um cenário para as eleições deste ano no Estado. Aliados de Fernando Pimentel garantem que Adalclever anunciará sua candidatura a uma das duas vagas ao Senado, encerrando a teoria de que o governador mineiro deixará o Palácio da Liberdade em abril para disputar o posto. No entanto, uma fonte emedebista garantiu que o presidente da Assembleia vai lançar seu nome como cabeça de chapa ao governo de Minas, com as bênçãos de Pimentel. Nesse caso, se confirmaria a saída do petista, como já divulgou anteriormente o Aparte

Vereador quer Dia do Jazz

Mais uma proposição sobre datas comemorativas tramita na Câmara Municipal de Belo Horizonte. O vereador Gilson Reis (PCdoB) apresentou recentemente um projeto de lei que pretende instituir no município o Dia do Jazz, a ser comemorado, anualmente, em 30 de abril – a mesma data em que esse gênero musical é comemorado mundialmente. Na justificativa do texto, o parlamentar argumenta que a aprovação da matéria vai reforçar ainda mais a importância do jazz na cultura musical brasileira. O vereador lista sete pontos que mostram o que a cidade tem a ganhar com esse projeto. Entre eles, estão colocar Minas Gerais no circuito internacional do jazz, disseminar música de qualidade de forma gratuita para o público e incentivar o movimento de turistas brasileiros e estrangeiros na capital mineira. 

“Não fala mais de política”

FOTO: ANDRE CONTI/divulgação - 1.8.2016

O músico baiano Tom Zé afirmou em entrevista à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da “Folha de S.Paulo”, que ficou covarde após ser fortemente criticado nas redes sociais por ter feito músicas contra o presidente Michel Temer. Somente em fevereiro do ano passado ele compôs três marchinhas e um samba sobre a operação Lava Jato, sendo que todas citavam o emedebista, mesmo que indiretamente. A principal delas foi nomeada de “Sabatina em latim para a indicação de um juiz do Supremo”. A mulher dele, Neusa, contou que, somente naquele mês, foram cerca de 3 milhões de mensagens de ódio endereçadas a eles pelas redes sociais. “Aí, o covarde entrou em cena. Pode dizer isso, se você quiser, porque não tem outro jeito. Tom Zé é um covarde!”, declarou o cantor, completando que a mulher dele não é de família de advogado para defendê-lo, como o sogro de Caetano Veloso. “Não posso nem andar com guarda-costas na rua”, acrescentou. Neusa endossou o coro apoiando o marido: “O Tom Zé não tem um grupo de apoiadores tão forte assim, né?! Aí, ele resolveu ficar na dele. Esse é o único marido que eu tenho. Acho que tenho mais é que protegê-lo”, disse ela. O músico ainda garantiu à coluna que não vai falar mais sobre questões políticas. “Ô meu amor. Vou lhe confessar uma coisa. Bote: ‘Tom Zé é um medroso e não fala mais de política’”, disse ele, encerrando o assunto.

“O Judiciário tem que exercer sua responsabilidade ou vão fazer justiça com as próprias mãos. Os presídios estão cheios de presos pobres e os de colarinho branco soltos, com o Judiciário sentado em cima dos processos.”

Antônio Hamilton Martins Mourão

General da reserva do Exército

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