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Por apoio de Kalil, PT pode ceder vaga ao Senado a Nepomuceno

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PUBLICADO EM Sat Jul 01 03:00:00 GMT-03:00 2017

Por apoio de Kalil, PT pode ceder vaga ao Senado a Nepomuceno

Um ano antes das convenções partidárias que vão definir as candidaturas para as eleições de 2018, aliados do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), começam a testar nomes para compor a chapa de reeleição do petista. Parte de seus aliados defende uma aproximação com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), de forma que ele venha a apoiar a candidatura do governador.

Essa ala de petistas acredita que uma maneira de obter esse apoio é oferecendo a Kalil a chance de indicar um candidato ao Senado. Como esmola pouca é bobagem, os aliados de Pimentel já até escolheram o nome: o secretário de Desenvolvimento da prefeitura e presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno. Hoje filiado ao PPS, ele foi vice-presidente do clube quando Kalil comandava o Galo, e o sucedeu na presidência do Atlético.

Os petistas acreditam que ao indicar Nepomuceno para disputar o Senado, conseguiriam sensibilizar o prefeito e trazê-lo para a campanha do governador. Procurados pelo Aparte, aliados de Nepomuceno ficaram surpresos com a possibilidade e garantiram que o presidente do Atlético não foi procurado. Eles dizem ainda que, caso Nepomuceno vá disputar algum cargo político nas eleições de 2018, vai decidir sobre isso no próximo ano.

Já outra ala de petistas acredita que Pimentel deveria propor que o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (PMDB), disputasse o Senado na chapa de Pimentel. Para esses aliados, isso garantiria o apoio do PMDB à reeleição, o tempo de TV e, principalmente, abriria outra possibilidade: ter um vice de outro partido da aliança ou, até mesmo, uma chapa pura petista, já pensando na disputa de 2022. Isso, claro, se Pimentel for reeleito.

Como a coluna já mostrou, o presidente da Assembleia de Minas está inclinado a disputar o cargo de deputado federal em 2018. Ele, inclusive, teria conversado com o pai, deputado federal Mauro Lopes (PMDB), sobre essa possibilidade.

Vale lembrar que em 2018 estão em disputa duas cadeiras no Senado, as que hoje são ocupadas por Aécio Neves (PSDB) e por Zeze Perrella (PMDB). Citados nas delações de Joesley Batista, do frigorífico JBS, os dois não devem tentar a reeleição. Podem, inclusive, buscar voos mais seguros e tentar uma vaga na Câmara dos Deputados, garantindo assim o foro privilegiado. (Humberto Santos)

Preso ao cargo

FOTO: Cleia Viana/Câmara dos Deputados – 27.6.2017

Transformado pela Justiça em presidiário do regime semiaberto no Distrito Federal, o deputado fluminense Celso Jacob (PMDB) foi o único parlamentar a registrar presença na sessão de ontem da Câmara dos Deputados, em Brasília. Apesar de ter saído da cadeia para trabalhar, ele viu a sessão ser cancelada por falta de quórum, já que os demais 512 parlamentares não apareceram por lá. Jacob foi condenado pelos crimes de falsificação de documentos e dispensa de licitação cometidos enquanto era prefeito de Três Rios (RJ), em 2003.

Prefeito interino

Até a noite deste sábado, o prefeito de Belo Horizonte em exercício é Paulo Lamac (Rede), vice-prefeito e secretário de Governo. A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) autorizou, nesta semana, ao prefeito Alexandre Kalil (PHS) a ausentar-se da capital mineira por três dias – de 29 de junho a 1º de julho. De acordo com o ofício do Legislativo, publicado no “Diário Oficial do Município” (DOM), Alexandre Kalil viajou para a Argentina, em caráter particular e usando recursos próprios. Segundo a Lei Orgânica do município, o prefeito sempre deve pedir autorização do Legislativo ao fazer viagens internacionais, independente de quantos dias vai passar fora.

“Vou avaliar todo o conteúdo da denúncia e designar relator na próxima semana.” Rodrigo Pacheco, deputado federal (PMDB-MG) e presidente da CCJ

Bolsonaro matador

Em visita a Porto Alegre, na última quinta-feira, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ligou sua função no Exército à atividade de “matar”. Durante entrevista coletiva, Bolsonaro foi questionado por um jornalista sobre a quantidade de projetos seus que foram aprovados na Câmara ao longo de sua trajetória no cargo. Bolsonaro disse que aprovar um bom projeto em um mandato já é uma “grande coisa” e citou a substância que ficou conhecida como “pílula do câncer”. “Estive à frente para aprovar a fosfoetanolamina. Cura ou não cura, não sei. Sou capitão do Exército, a minha especialidade é matar, não é curar ninguém. Mas apresentei junto com mais alguns colegas e aprovamos. Dá certo ou não dá? Vamos dar a chance daquele que tem o dia marcado para morrer tomar a pílula.”

“Aqui não vai ter nenhum atropelo, não vamos acelerar nada, queremos que os prazos sejam garantidos, que a Constituição seja preservada, como sempre. Que a gente possa, de forma mais democrática possível, garantir a defesa ao presidente e encerrar esse assunto.” Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados

“Em momentos de grande tensão que tivemos nos últimos meses, o Congresso continuou trabalhando. Mas (a denúncia) não vai paralisar o Congresso Nacional.” Antônio Imbassahy, ministro da Secretaria de Governo

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