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Caxambu

Prefeito bate carro e pode ser afastado por improbidade

Acidente motivou criação de uma CPI, já que o carro era de propriedade da administração municipal e foi utilizado para fins particulares

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Carro utilizado pelo prefeito Jurandir Belini (PP), que se envolveu em acidente
Carro utilizado pelo prefeito Jurandir Belini (PP), que se envolveu em acidente
PUBLICADO EM 15/06/16 - 03h00

Um acidente de carro na zona rural do município de Caxambu, no Sul de Minas, envolvendo o prefeito Jurandir Belini (PP), pode decretar o fim da administração do pepista na cidade. Isso porque o acidente motivou a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no final do ano passado, já que, na verdade, o carro era de propriedade da própria Prefeitura de Caxambu. Na última segunda, o colegiado que avaliou a questão concluiu o relatório e apontou que Belini cometeu o crime de improbidade administrativa.

De acordo com o texto, produzido e assinado pelos cinco vereadores que formaram a CPI, Belini cometeu irregularidades ao utilizar um veículo oficial para fins particulares e por não ter registrado um boletim de ocorrência sobre o acidente. Na época do ocorrido, o Aparte chegou a publicar que a situação ganhara ares de mistério, já que o próprio carro envolvido no acidente havia sumido. Além da falta do boletim, a única testemunha do acidente, indicada pelo prefeito, tinha problemas de fala, sendo quase muda. Segundo a versão de Jurandir na época, um morador prestou socorro e o auxiliou a chegar até um hospital de Baependi, município vizinho. Ele teria perdido o controle do carro e colidido com um barranco.

Agora, o relatório será encaminhado para o MPMG. Segundo o presidente da Câmara, vereador Fábio Curi (PR), a Casa fará uma reunião para decidir medidas no âmbito legislativo. O apontamento de improbidade administrativa pelo relatório pode motivar um pedido de impeachment de Belini. A coluna entrou em contato com a Prefeitura de Caxambu, que prometeu um retorno, mas, até o fechamento desta edição, não tinha retornado.

FOTO: TWITTER / REPRODUÇÃO
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Protesto. Manifestantes ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) ocuparam ontem, por cerca de dez minutos, a rampa principal que dá acesso ao Palácio do Itamaraty, em Brasília, onde o ministro José Serra recebia o líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles. Os manifestantes entoaram gritos contra Serra, chamado por eles de “golpista" e "fascista". Após o ato no Itamaraty, os manifestantes retornaram ao gramado do Congresso Nacional.

Tucano preocupado

Quem demonstrou preocupação com a prisão do ex-secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Narcio Rodrigues foi o ex-prefeito de BH João Pimenta da Veiga. Em conversa com interlocutores do PSDB, Pimenta afirma estar atento à situação porque, diz, apesar de não ter ligação nenhuma com a Hidroex, Narcio foi um dos coordenadores de sua campanha na eleição para governador em 2014. Narcio, inclusive, já havia acertado que, caso os tucanos vencessem, voltaria ao secretariado. Ele, no entanto, acabou se envolvendo em polêmicas a respeito do financiamento de campanha de seu filho, Caio Narcio (PSDB), para a Câmara. Com isso, somado aos números ruins nas pesquisas, Narcio acabou sendo substituído na coordenação em setembro.

Mais um

Apesar de a Câmara Municipal de Belo Horizonte já ter reprovado um pedido de admissibilidade do impeachment do prefeito Marcio Lacerda (PSB), na última sexta-feira, outra solicitação para a cassação do mandato do pessebista terá que ficar para o próximo mês. De autoria do vereador Pedro Patrus (PT), o requerimento precisaria ter sido lido durante a reunião ordinária de ontem, mas, como a sessão não obteve quórum suficiente, ela nem sequer foi iniciada. De acordo com o parlamentar, durante esse tempo, ele irá construir apoio. “Vamos conversar com a sociedade, com os vereadores e discutir esse processo. Não queremos judicialização desse requerimento”. Ainda segundo Pedro Patrus, o pedido se encontra na Procuradoria Geral da Casa, que está analisando o pedido e deverá apresentar parecer ainda neste mês.

“Disse Lula: ‘Estão coagindo empresários a comprometer o Lula’. Daqui a pouco Lula vai dizer que não conhece o Lula.” Roberto Jefferson (PTB), ex-deputado federal e condenado no mensalão.

R$ 51 mil é o valor que a Presidência da República empenhou para a capacitação de 20 servidores em segurança da informação pelo período de 180 dias.

Cidadania. O Senado realiza uma enquete em seu site oficial para decidir uma questão polêmica: a limitação de consumo de dados na internet de banda larga fixa. Atualmente, existem mais de três projetos de lei que preveem a proibição de interrupção ou diminuição da velocidade por consumo de dados nos serviços de internet de banda larga fixa. O resultado da enquete pode decidir votos.

Campanha simples

Pré-candidato do PT à Prefeitura de Belo Horizonte, o deputado federal Reginaldo Lopes deverá dar entrevista coletiva amanhã para apresentar o modelo de uma campanha “sem recursos”. Segundo interlocutores, o político defende que, se for o candidato do PT à PBH, a campanha irá ser “mais simples”. Ele não irá prestigiar grandes produtoras para a gravação de vídeos, evitará folders e não terá cabos eleitorais remunerados, entre outras coisas. O deputado estadual Rogério Correia e o ex-vice-prefeito da capital Roberto Carvalho também são pré-candidatos do PT.

Insatisfação

Enquanto alguns pré-candidatos do PT se movimentam, internamente, no diretório municipal, a falta de definição sobre quem será o candidato da sigla para a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte tem gerado insatisfação. De acordo com interlocutores, o processo está nebuloso. “Faltam menos de três meses para as eleições municipais, e tudo está parado no PT. Você vê outras siglas se movimentando, e o PT, nada”. Segundo outra fonte, a preocupação também se dá pela reputação do partido. “Já poderíamos estar trabalhando na imagem do candidato para melhorar a aceitação. Mas só estamos perdendo tempo”, afirmou.

“O governo covarde de Temer não sabe o que fazer. Salva Eduardo Cunha e acaba antes de começar ou abandona Cunha e acaba antes de começar. Ou seja, acaba de qualquer jeito.” Paulo Pimenta (PT-RS), deputado federal.

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