Recuperar Senha
Fechar
Entrar

Toninho Andrade volta a ser cortejado no MDB por gerir o dinheiro para as eleições

Enviar por e-mail
Imprimir
Aumentar letra
Diminur letra
Fonte Normal
PUBLICADO EM Sat Feb 24 03:00:36 GMT-03:00 2018

Toninho Andrade volta a ser cortejado no MDB por gerir o dinheiro para as eleições

Parece que a paz foi mesmo selada no MDB mineiro. Pelo menos aparentemente. Dois dias após a votação do diretório, que resultou na decisão de realizar prévias sobre candidatura própria no dia 1º de maio, o presidente da sigla e vice-governador do Estado, Antônio Andrade, almoçou com seu aliado Antônio Júlio, ex-presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), e com os “antigos desafetos” Adalclever Lopes, presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), e com o deputado estadual Sávio Souza Cruz. O encontro na última quarta-feira foi, como de costume, no conceituado restaurante Vecchio Sogno, reduto de políticos mineiros.

Vencida a batalha para forçar a saída do deputado federal Rodrigo Pacheco do partido, é hora de os emedebistas aliados do governador Fernando Pimentel (PT) voltarem a cortejar o vice-governador e a estimular o aperto de mãos entre ele e o petista. Vencido ou não – como tem o MDB mineiro nas mãos e o dinheiro do partido para as eleições –, Toninho Andrade será cobiçado pelas bancadas estadual e federal, que desejam reeditar a aliança com o PT para o governo de Minas. “O diretório definiu as prévias para maio com garantia de candidatura própria, mas, até lá, os que colocaram seus nomes, como Adalclever e Leonardo Quintão, os retiram em favor de Fernando Pimentel. A ideia é manter MDB e PT unidos. O problema será explicar para a base, que aposta todas as fichas em candidatura própria, essa manobra para beneficiar a reeleição de Pimentel”, diz uma fonte do partido.

Outra tese posta é que, se Toninho Andrade e Pimentel se acertarem, PT e MDB podem seguir juntos, mas com a chapa invertida. Adalclever Lopes sairia como cabeça de chapa ao Palácio da Liberdade, tendo como vice um nome do PT e lançando Fernando Pimentel ao Senado. Caberia ao vice-governador tocar o governo do Estado até o final do mandato. “Essa teoria é menos provável, mas não é absurda”, disse um interlocutor do partido. Essa hipótese, no entanto, só fará sentido se Pimentel não conseguir os recursos necessários para resolver o problema financeiro do Estado até abril e voltar competitivo para o jogo eleitoral.

O governador enfrenta uma forte rejeição entre servidores, prefeitos e fornecedores pelo atraso nos pagamentos. Com medo de sofrer uma derrota nas urnas no pleito deste ano, foi ventilada a possibilidade de ele desistir da reeleição para tentar uma das vagas de senador. A informação foi desmentida por aliados em função da briga com o vice-governador, que herdaria a máquina. Se voltarem a “ficar de bem”, o quadro muda. Outra versão seria cortejar Toninho Andrade oferecendo-se o Senado Federal. (Angélica Diniz)

R$ 2 milhões

É quanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) empenhou para serviços na área de comunicação social. Os valores compreendem a produção jornalística de material sobre as eleições e apoio para a realização de atividades de comunicação. O valor total do contrato de um ano é de R$ 2,5 milhões.

FOTO: reprodução instagram @gusttavolima

Apologia. O cantor Gusttavo Lima publicou um vídeo em seu Instagram na última quinta-feira, em que aparece treinando tiro com um fuzil. Na legenda, ele pede mudança na política de porte de armas e declara apoio ao deputado federal e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSC-RJ). “Hoje em dia no Brasil, só está desarmado o cidadão de bem. Revogação do Estatuto do Desarmamento já. Nossas famílias e nossas casas protegidas. #bolsonaro2018”, escreveu o sertanejo na legenda, marcando o perfil do político. Nos comentários, os fãs ficaram divididos sobre a posição de Gusttavo. “Isso mesmo, arrasou!”, comentou uma seguidora. “Pelo amor de Deus, países que têm o porte de arma liberado têm mais mortes”, disse outro internauta.

Doação com cartão de crédito

O Partido Popular Socialista (PPS) de Belo Horizonte lançou nesta semana a plataforma online que permite a realização de doações ao partido mediante uso do cartão de crédito. As contribuições poderão ser feitas apenas por pessoas físicas, e o valor anual não poderá ultrapassar 10% dos rendimentos declarados no Imposto de Renda do ano anterior. Pelas novas regras, os candidatos e partidos políticos não podem receber doações de pessoas jurídicas para utilização nas campanhas eleitorais. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as doações poderão vir de candidatos, pessoas físicas ou partidos políticos. “O PPS busca ser uma instituição independente e capaz de gerar recursos por meio de doações pessoais de militantes, filiados e simpatizantes, sem os vícios da velha política, que utiliza a propina e doações ilegais para se perpetuar no poder. O PPS de Belo Horizonte busca ser educativo com o funcionamento dessa plataforma”, diz nota enviada pelo partido.

Presa pede HC a Gilmar

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes tem sido o destinatário de cartas de uma detenta que pede a ele que lhe conceda um Habeas Corpus (HC). Condenada por tráfico de drogas e sem recursos para pagar um advogado, Rosa Maria da Conceição apela a Gilmar em uma das cartas: “Não sou uma presa importante da Lava Jato, mas gostaria muito que o senhor me concedesse um HC”. Rosa Maria afirma que assiste a “todas as entrevistas” do ministro – que já mandou soltar 16 alvos da Lava Jato no Rio – pela televisão. “O senhor é um homem muito justo (...). Sei que sou uma presa sem nenhuma importância, mas peço ao senhor uma oportunidade de sair e cuidar dos meus filhos”, diz a detenta na correspondência. A carta, redigida de próprio punho em uma folha de caderno, chegou ao Supremo no dia 10 deste mês. A mensagem partiu da cela 4, bloco III, ala C do presídio feminino de Brasília. Apesar da insistência de Rosa Maria para que suas demandas cheguem ao gabinete de Gilmar, os pedidos ficaram sob relatoria da presidente da Corte, Cármen Lúcia. A ministra, no entanto, negou os recursos e mandou a Defensoria Pública auxiliá-la em sua defesa.

“Faço uma pergunta pública à ex-presidente Dilma. Em nome da autonomia universitária, ela defenderia a criação de uma disciplina intitulada ‘O PT, o petrolão e o colapso econômico do Brasil’?”

Mendonça Filho

Ministro da Educação, criticando a criação da disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil” na Universidade de Brasília e propondo igualdade

O que achou deste artigo?
Fechar

Toninho Andrade volta a ser cortejado no MDB por gerir o dinheiro para as eleições
Caracteres restantes: 300
* Estes campos são de preenchimento obrigatório
Log View