À espera do líder
Mesmo com a saída do vereador Gilson Reis (PCdoB) da liderança do prefeito na Câmara Municipal, os parlamentares da capital mineira continuam acreditando que a relação só vai melhorar, de fato, com a saída do vice-prefeito, Paulo Lamac (Rede), do comando da Secretaria de Governo. No entanto, é reconhecido nos bastidores da Casa que o gesto do prefeito Alexandre Kalil (PHS) de assumir a responsabilidade da interlocução com os vereadores foi importante e que, com a saída de Gilson, qualquer outro nome que venha a surgir para a liderança de governo que não seja da ala de esquerda da Casa será bem-vindo e vai contar com o respeito de todos. Por enquanto, o preferido pelos colegas para o cargo é Juliano Lopes (PTC).
Fogo amigo
Não foi só o senador Aécio Neves (PSDB-MG) que trabalhou contra a nomeação do deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) para o Ministério da Justiça. Além do senador, o ex-governador Newton Cardoso (PMDB) também foi ao presidente Michel Temer defender outro nome para a pasta. Cardoso teria dito a Temer para agraciar Minas Gerais com outro ministério. O objetivo dele é ter mais chance de poder indicar o nome de seu filho, o deputado federal Newton Cardoso Júnior, para esta outra pasta. Vale lembrar que Cardoso Júnior quase virou ministro da Defesa de Temer, mas foi rejeitado pelos militares.
9 siglas tiveram o tempo de propaganda cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por não promover a participação das mulheres na política nos programas eleitorais. Os partidos são: PT, PMDB, PRB, PHS, PSB, PSC, PCdoB, PR e PSD.
Fusão de regionais
Entre os planos da reforma administrava que vai ser enviada pela Prefeitura de Belo Horizonte à Câmara Municipal, é dito que está sendo estudada a possível fusão das regionais Norte e Pampulha. Durante almoço nessa quinta-feira (15) do prefeito Alexandre Kalil (PHS) com um grupo de vereadores, Professor Wendel (PSB) sugeriu ao chefe do Executivo que essa fusão não ocorresse. “A regional Pampulha é tradicional e grande, são muitos bairros, não é só a orla. São regionais distintas e com peculiaridades diferentes. E, se essa fusão ocorrer, lideranças de ambas as regionais iriam ficar indignadas e criariam um movimento contrário”, explicou o vereador que, na próxima semana, tem uma reunião marcada com o prefeito para discutir o tema.
Protesto
O líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR) (na reprodução, de branco), foi recebido com xingamentos no Aeroporto Internacional de Boa Vista (RR). Autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 3/2017) que blindava de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) os presidentes da Câmara e do Senado, Jucá foi chamado de “ladrão” e “pilantra” por um manifestante. “Vai pra cadeia”, gritou o cidadão. O senador chegou a olhar para o interlocutor, mas evitou bater boca e deixou rapidamente o saguão do aeroporto, cercado por assessores. Jucá é um dos principais alvos da operação Lava Jato no Supremo