Depois das declarações polêmicas em tom homofóbico de Levy Fidelix, o PSTU protocolou uma representação contra o candidato no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última segunda-feira (29).  O discurso de Fidelix, durante debate transmitido pela Rede Record, no último domingo (28), gerou forte repercussão devido aos argumentos de provocação contra a comunidade LGTTB.

Em nota publicada no site do partido são enumeradas as acusações contra o candidato à Presidência pelo PRTB : "A representação do PSTU acusa o candidato de praticar vários crimes, como injúria, ao inferiorizar os LGBTT's, comparando-os a doentes e pedófilos e, principalmente, incitação ao ódio e ao crime, como fica patente na seguinte fala do candidato: "Vai para a Avenida Paulista, anda lá e vê. É feio o negócio, né? Então, gente, vamos ter coragem, nós somos maioria, vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los"."

Caso o pedido seja aceito pelo TSE, o crime de injúria prevê pena que pode chegar a até seis meses de prisão. Ainda na nota publicada pelo PSTU, o candidato à presidência do partido, Zé Maria, afirmou que Levy Fidelix deveria ter saído preso do debate. “É justamente atitudes como essas, em especial partindo de personalidades públicas, como é o caso, que precisam ser repudiadas por toda a sociedade, pois é esse tipo de coisa que alimenta a violência cotidiana contra as pessoas LGBTT”, afirmou Zé Maria, que também criticou a falta de resposta dos demais candidatos presentes no debate.

Além do PSTU, o Partido Verde e a Ordem dos Advogados do Brasil também entraram com pedido no TSE, pedindo a cassação da candidatura de Levy Fidelix.