Lafayette Andrada quer construir avenidas ligando Belvedere ao Sion e monotrilho

Para melhorar a mobilidade urbana em Belo Horizonte, a principal proposta do candidato a prefeito, Lafayette Andrada (Republicanos), é investir em infraestrutura para construir duas grandes avenidas ligando o Belvedere ao Sion e também implementar um monotrilho conectando a região do Barreiro ao Centro. 

“Essas grandes obras, além de ajudarem o município na questão da mobilidade e da infraestrutura, elas têm a capacidade de gerar muito emprego, gerar renda e fazer girar a roda da economia”, afirma o candidato, que propõe a realização de parcerias público-privadas para viabilizar financeiramente os projetos.

De acordo com Andrada, a capital mineira é uma das mais lentas do país. Um dos maiores gargalos, segundo ele, é a saída do bairro Belvedere para os bairros da região Central durante os horários de pico, o que acaba afetando o trânsito em toda cidade.

“Minha ideia é de criar a ligação partindo do Belvedere, acessando pela Vila do Acaba Mundo e chegando a proximidade da Praça JK, no Sion. Essa estrutura integraria duas avenidas embutidas em túneis que certamente facilitarão o deslocamento de veículos”, diz. 

Ele afirma que, fora da área verde, há espaço para a implantação de um parque ou mesmo ocupação pelo comércio na divisa entre os dois bairros. Uma das consequências do trânsito mais rápido, segundo o candidato, seria a melhora da qualidade de vidas pessoas, que teriam menos estresse e mais tempo para dedicar a outras atividades.

Ele também manifesta preferência pela construção de um monotrilho ligando o Barreiro ao Centro em vez da linha 2 do metrô, cujas obras estão paradas há anos. No início de setembro, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou a liberação de recursos para a obra, mas o Ministério da Economia se opôs à forma como os recursos seriam repassados.

“O monotrilho é uma solução mais moderna e mais barata para cumprir o mesmo objetivo. Segundo os especialistas, custa cinco vezes menos que o metrô e é cinco vezes mais rápido a sua implementação porque não exige desapropriação, você não tem que derrubar casa e não tem que fazer buraco”, explica Lafayette Andrada.