Se eleito em Contagem, Felipe Saliba priorizará secretários com perfil técnico

Candidato à Prefeitura de Contagem, Felipe Saliba (DEM) afirma que, caso seja eleito, vai apostar em pessoas de perfis técnicos para compor o secretariado da cidade. Embora afirme que ainda não pensou em nomes, ele sinaliza que algumas dos aliados que estão participando do processo eleitoral devem integrar a equipe de governo em uma eventual gestão sua.

“Não temos nenhum nome definido. No momento, estamos focados na campanha mesmo. Temos várias pessoas que estão nos ajudando nesse processo eleitoral. São pessoas que se preocupam com a cidade e que provavelmente, como estão nos ajudando a construir, vão nos ajudar a governar”, disse, ponderando, no entanto, que não firmou nenhum compromisso em relação ao assunto.

Um dos nomes que devem compor o primeiro escalão de sua gestão, caso eleito, é o do vice-prefeito Ademir Lucas (Podemos), que já comandou a cidade. Conforme o próprio Saliba afirmou nesta semana a O TEMPO, ele deve assumir a Secretaria Especial do IPTU.

O foco, segundo Saliba, permanece sendo o da campanha nas ruas. Com a chegada do período chuvoso, esse será um dos temas a serem enfatizados por ele nos próximos dias. “Estamos passando por um período de chuvas rápidas e a gente vê que em 20 ou 30 minutos de chuva na cidade Contagem vira um rio. Nossa preocupação é essa: entender esses problemas, querer resolvê-los e ouvir as pessoas que sofrem com ele”.

Adversária de Saliba, Marília Campos (PT) pontuou que ainda não iniciou os debates sobre o tema. “Mas eu terei o mesmo critério (das gestões anteriores): o da competência, da honestidade, da lealdade e da representatividade”, disse, pontuando que a filiação partidária dos membros do primeiro escalão não deve ser um ponto central durante a escolha.

“Eu não discrimino as pessoas pela questão do partido. Governei dessa forma. Tinha gente de todos os partidos porque meu critério não é o partidário, e sim o do compromisso e do resultado da implementação de políticas públicas”. Nesse cenário, ainda é incerto se ex-gestores que trabalharam com a petista em seus mandatos anteriores podem ser chamados para uma nova administração caso ela se consagre vitoriosa nas urnas.

Por enquanto, segundo a petista, aspectos relacionados a uma possível transição não são o foco no momento. “Vamos esperar mais 10 dias para a gente começar a pensar na transição, reivindicar ao governo que garanta uma transição para que a gente comece a conhecer mais a realidade, entrando na prefeitura, obviamente sem interferir nos rumos, mas para conhecer melhor e para que possamos nos preparar melhor, caso eu seja eleita, para agir e tomar decisões de imediato”.