Miami, EUA. Um estudo divulgado ontem confirmou o vínculo entre baixos níveis de vitamina D e um alto risco de sofrer de esclerose múltipla, uma descoberta que segundo os especialistas ajudará a melhorar os tratamentos e a prevenção.
Estudos já haviam encontrado uma associação entre os níveis de vitamina D – obtida através da exposição à luz solar e da ingestão de alguns alimentos – e a esclerose múltipla (EM), uma doença autoimune que afeta os nervos cerebrais e da medula espinhal e cuja causa e cura são desconhecidas.
Mas a última pesquisa, liderada por Brent Richards da Universidade Canadense McGill e publicada nesta semana pela revista especializada “PLOS Medicine” analisa a associação genética entre ambos fatores em uma população de 145 mil pessoas com EM e 24 mil indivíduos sem a doença.
O estudo revelou que pessoas que têm geneticamente baixos níveis de vitamina D enfrentam o dobro de risco de ter esclerose múltipla, doença frequentemente diagnosticada entre os 20 e 50 anos.