Entre os dia 18 e 25 de maio, acontece a 2ª Semana de Combate à Pedofilia em Contagem. A proposta, prevista pela Lei 4586/2013, de autoria da vereadora Isabella Filaretti, tem como objetivo criar meios de informação para alertar e esclarecer crianças, pais, responsáveis e todos os cidadãos sobre o terrível problema que é o abuso sexual infantil, incentivando o aumento do número de denúncias dos casos de pedofilia.
A pedofilia é considerada um desvio da preferência sexual, em que a pessoa adulta tem predileção pela prática de sexo com crianças e pré-púberes. Infelizmente, os crimes de pedofilia acontecem em todos os lugares e em todas as classes sociais. O criminoso pedófilo é uma pessoa comum, muitas vezes do ciclo de convivência da criança. Mas pode também se tratar de um desconhecido, que aborda a vítima pessoalmente ou pela internet. Por isso, a extrema importância de se observar relações e comportamentos das crianças, ensiná-las a se proteger e denunciar, em caso de assédio.
Para ampliar o debate sobre o tema, acontece na próxima quarta-feira (21), a segunda edição do Seminário em Defesa da Criança e do Adolescente – Reflexões no Combate à Violência, no Auditório da PUC Minas de Contagem, que envolverá autoridades e especialistas no assunto.
Todos os interessados estão convidados a participar do seminário. O credenciamento será feito no próprio local do evento, na PUC Minas Contagem, que fica na rua Rio Comprido, 4.580, no Cinco. O horário de atendimento é das 7h30 às 9h, e o término está previsto para as 12h.
Na parte da tarde, das 14h às 16h30, haverá também palestras e atividades lúdicas com a participação dos alunos da rede pública e privada de Contagem.
O primeiro ano da campanha aconteceu em 2013. Desde então, as ações de combate à pedofilia têm foco para a vereadora Isabella Filaretti, que afirma ter como bandeira a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. De acordo com a parlamentar, a intenção da Semana de Combate à Pedofilia é trazer o tema a discussão e visibilidade pública, para estimular a denúncia aos Conselhos Tutelares ou pelo Disque 100. “A informação é nossa maior arma, e cada um tem que fazer a sua parte”, afirma.