Independência ou sorte
Dia 4 de julho, Independência dos Estados Unidos. Dia 14 de julho, Queda da Bastilha na França. Dia 7 de setembro, Independência do Brasil. Datas nacionais e nomes de nações. Só isso. Os Estados Unidos realmente livraram-se da Inglaterra e, depois da Segunda Guerra Mundial, do mundo inteiro. A força da grana empossou os Estados Unidos como xerife do planeta. A Queda da Bastilha, no fundo, foi para inglês ver.
Sorte ou morte
E o 7 de Setembro para o Brasil? O que significou? Aqui não é lugar para contar e muito menos analisar história. Mas, há controvérsias nesta questão. Independência e Brasil até hoje não rimaram. No sentindo histórico e político, a independência de um país o livraria da opressão.
Morte anunciada
Livraria da opressão, exploração, escravidão; das injustiças e de outras vergonhas impostas pelos “descobridores” ou invasores. Mas quem, em sã consciência, poderia jurar que desde 1822 somos um país livre e independente? Um país rico, justo e promissor, dono de seu futuro?
Morte viciosa
“Livramo-nos do mal de Portugal”, mas, e daí? Livramo-nos mesmo? Do que, por que e como? Fazemos piadas sobre portugueses como burros, mas, no século 21, quem é o idiota no final da história? Quem são os bobos ou parvos? Quando éramos colônia de Portugal, era muito fácil justificar nosso atraso, nossa estagnação e penúria. E hoje? O que é o Brasil, o que deixou de ser, quase 200 anos depois de nossa independência de plástico? Hoje, somos escravos e dependentes de nossas mazelas, de nós mesmos.
Nos 20 anos da Consulper, organizado pela cerimonialista Delane Arruda, a funcionária homenageada Cleia Márcia Figueiredo, o diretor Franklin Higino Caldeira, a presidente Lilian Prado Caldeira, a funcionária homenageada Kelen Thamisa Corrêa, o diretor Márcio Luiz Correa Filho e o funcionário homenageado Jonathan Paulino Silva.
O arquiteto Chico Vartulli entre as empresarias Lígia Azevedo e Patricia Hall, no badalado brunch da Urban Arts em Ipanema.
Curtas e finas
Finalizando o tema 7 de Setembro, uma frase pertinente, feliz e cruel de Millôr Fernandes (1923-2012): “Um país descoberto por acaso corre o risco de acabar do mesmo jeito”.
“Por acaso”, mesmo não sendo tão verdade, explica muita coisa.
Uma independência conquistada “por preguiça, desleixo; falta de opção, do que fazer, interesse; feita nas coxas e com diarreia”, dá no que deu, no que está dando e acabando.
A única coisa que sobrou, antes que o politicamente correto e as leis proibam conversas de botequim é o humor: “Acho que neste feriado vou sacar meus R$ 20 e ir para a praia”.
Ou: “Procuro amizade sincera, sem interesse algum, com pessoas que tem casa na praia”.
No Boulevard Shopping, a síndrome de down com a exposição “47 cromossomos e mil possibilidades”.
Para desmistificá-la, a mostra da fotógrafa Cecília Schirmer fica até dia 17 e tem entrada gratuita.
Destaques
As visitações não param na CASACOR Minas. Um das presenças de destaque é a da diretora da mostra no Rio, Patrícia Quentel, e a da curadora Vanda Klabin. Recentemente elas participaram de um bate-papo sobre a relação entre arte e arquitetura. A conversa contou com a participação da artista Niúra Bellavinha, que relembrou sua participação na CASACOR em 2003 com a interferência Espelho Móvel (ReTurner), realizada nos espelhos d’água da Lagoa da Pampulha. Já a arquiteta Renata Ferreira (foto ao), que assina do Espaço Games, está promovendo uma campanha para arrecadação de brinquedos, que serão doados para a ONG Casa de Apoio, em Contagem.
Renata Ferreira.
Mariana e Marilia Novaes.
Carlos Eugênio Bacha e Danielle Bellini.
Giselae Afrânio Vilela e Nádia Resende.
Laura Damasceno, Karla Lopes e Lú Ferreira.
Patrícia Quentel (CASACOR Rio), Vanda Klabin e Niúra Bellavinha.