Mesmo sem perder para o Leão do Bonfim há mais de 15 anos, o jogo não vai ser nada fácil. No Castor Cifuentes, desde que me entendo por gente, só lembro de jogos difíceis contra o Villa Nova. Vimos a dificuldade que foi contra a Caldense. Jogar contra o campeão brasileiro é motivador para qualquer clube do mundo. Se compararmos as equipes, o maior de Minas é bem mais qualificado tecnicamente. Mas existe o fator campo, é começo de temporada, e o Villa vem treinando há mais tempo. Mesmo com esses pontos favoráveis ao adversário, o Cruzeiro é o favorito, tem o melhor elenco do Brasil e o entrosamento de um ano atuando junto. Já recebi alguns e-mails de torcedores cobrando melhor futebol. É cedo, vamos aguardar. Abraços para Jair, Girino e Alexandre, de Rio Pardo de Minas, grandes cruzeirenses que sempre estão nos prestigiando. Fiquem com Deus!
A voz da Massa
Saudações alvinegras! O Galo, neste ano, ainda não convenceu. A vitória sobre o Nacional, no último domingo, no Independência, valeu só pelo resultado em si e, se muito, pelo poder de reação mostrado pelo time. Afora esses aspectos, não foi um bom jogo. O Galo, de novo, errou muitos passes, foi um time sem vibração e aceitou facilmente a marcação do adversário. E quando conseguia furar a forte retranca do Nacional, chegava com pouca força no ataque para finalizar. Ainda assim, a partida teve um destaque: o argentino Dátolo, que tanto mandou bem na lateral esquerda quanto no meio campo, quando deslocado para lá, e foi o autor das duas belas assistências que resultaram nos gols do Galo. E o motivo de lamento foi a gravíssima lesão do zagueiro Emerson, que quebrou o tornozelo esquerdo e só volta depois da Copa. Que você tenha uma boa recuperação, garoto!
Avacoelhada
O América não demonstrou sinais de evolução no empate sem gols com o Tombense. As ultrapassagens dos laterais e as triangulações pelos lados continuaram inexistentes. Gilson conseguiu ser menos eficiente que Leandro Guerreiro. O lateral esquerdo errou lances no setor defensivo e poucas vezes procurou a linha de fundo. Andrei e Marcelo Rosa foram ineficazes na transição das jogadas. Faltou um típico camisa 5 a fim de liberar a subida do outro volante. Pinga não teve capacidade física para jogar 45 minutos. Com Elvis isolado na articulação e sem as subidas dos laterais, a bola não chegou aos atacantes Lucas Silva, Obina e Caio Dantas. O losango ofensivo idealizado por Silas permaneceu improdutivo. Apesar da imprecisão nos passes e nas finalizações, o voluntarioso Willians foi o único que apareceu para o jogo e correu o tempo todo.