A voz da Massa
Saudações alvinegras! Era para eu falar a respeito da desastrosa derrota do Galo diante do Grêmio, mas não posso fugir ao assunto da saída, de surpresa, de Marcelo Oliveira do Galo. Se bem que os dois assuntos fazem conexão, porque a derrota alvinegra, anteontem, passa diretamente pela atuação do ex-treinador atleticano. Marcelo Oliveira, infelizmente, nunca conseguiu dar um padrão tático ao time. Contra o Grêmio, o Galo foi um monte de jogadores perdidos em campo. E foi assim desde que Marcelo assumiu o time. E olhem que todos os comentaristas esportivos afirmam que o Galo tem o melhor elenco do Brasil. Não sei direito se a saída de Marcelo foi em boa hora. Mas tenho certeza de que a culpa da situação difícil do Galo não é só dele. Ao longo desses próximos dias, eu pretendo dar nome aos bois que não estão dando o seu melhor pelo clube.
O Fanático Celeste
Saudações celestes, nação azul! Quero abordar um assunto um tanto quanto polêmico: Fábio ou Rafael? Antes, quero deixar claro que sou fã do nosso capitão e devo admitir que Rafael se mostra um goleiro que pode vir a ser um dos maiores da história do clube, seguindo o exemplo do grande camisa 1 celeste. Não seria o momento de aproveitar e manter o novo arqueiro azul e garantir a segurança no gol? Não podemos também cometer a injustiça de dispensar nosso grande herói do bicampeonato brasileiro, mas vamos convir que o atual defensor da meta celeste está atuando acima da média. Fábio e Rafael são exemplos claros de que a safra de goleiros do nosso Cruzeiro é uma das melhores do Brasil. Temos um dos maiores ídolos da nossa história, e é importante refletir sobre essa questão de já colocar na posição alguém que nos dê total segurança e seja decisivo para substituir um grande herói.
Avacoelhada
O aumento contínuo da lista de dispensas é um dos reflexos da péssima campanha no Brasileirão, em que contratados para reforçar a equipe não justificaram as respectivas contratações. Durante o período treinado por Sérgio Vieira, faltaram líderes entre os jogadores para convencer o grupo na assimilação da nova metodologia, com mais horas trabalhadas no período da manhã. Bruno Teles, Cardoso e Claudinei deveriam ter parado de ser relacionados há mais tempo. Alison, que demorou a perder a titularidade para Messias, oscilou desde 2015. Jonas não teve o dinamismo de um lateral que defende e ataca em alta intensidade. Foi dependente do recuo excessivo do meia-atacante de lado para ajudar na marcação. Em vários jogos, Matheusinho e Osman jogaram mais recuados do que o necessário. Nílson, nas poucas chances que teve, pareceu ser melhor que Michael.