Saudações alvinegras! Recordo como era, quando o maior clássico mineiro era disputado com presença das duas torcidas no Mineirão. O clima de rivalidade apaixonada já começava quando a gente chegava ao estádio. Era possível ver as duas torcidas esperando no hall por onde as equipes entravam para o vestiário. Dali já se ouvia o som vindo do estádio. No vestiário havia umas janelinhas, de onde dava pra ver parte das arquibancadas. O barulho era lindo! Mas o ápice era quando a gente subia as escadas e adentrava o campo. As torcidas agitando bandeiras, cantando músicas e hinos, uma tentando ser mais barulhenta que a outra. Era uma das coisas mais lindas de se ver e viver. Hoje, por causa da intolerância de uns poucos, e, por que não dizer, por incompetência ou má vontade das autoridades, não podemos mais ter esse espetáculo maravilhoso. Quem perde é o cidadão de bem.
A voz Celeste
Saudações celestes, nação azul. Hoje quero usar meu espaço para pedir paz entre as torcidas, tanto do meu Cruzeiro quanto do Atlético, do meu amigo Edgar. Aqui, na Voz da Arquibancada, nós brincamos com a rivalidade, de forma sadia e com muito humor, e é exatamente por isso que a coluna recebeu esse nome. Por sermos apaixonados pelos clubes que representamos, expressamos o que sentimos, levamos informação, damos nossa opinião, e, claro, alfinetamos os amigos que escrevem nas colunas ao lado. É muito bom quando seu time ganha e você pode tirar onda, seja com seu chefe, seu sogro, sua namorada, ou mulher (como é o meu caso), mas, quando perdemos, temos que aguentar, faz parte. Enfim, Cruzeiro x Atlético se aproxima, os ânimos de alguns se alteram, e eu só espero que a cor da camisa não seja maior que o brilho no olhar do próximo. Rivais, sim, inimigos nunca!
Avacoelhada
No coletivo de quarta-feira, o lado esquerdo dos titulares foi mais participativo que o direito. Bryan fez várias ultrapassagens para tabelar com Diney. Robertinho mostrou qualidade no passe, mas poucas vezes avançou. Felipe Amorim jogou muito aberto, longe da área e sem a presença ofensiva do Robertinho. Pedrinho, isolado no centro, só apareceu em lances de bola parada. Com o distanciamento entre Felipe Amorim, Pedrinho e Diney, e poucas subidas do Robertinho, a quantidade de jogadas construídas ficou minimizada. O gol do Rodrigo Silva não foi consequência do aproveitamento de assistência ou cruzamento, mas devido à falha defensiva. Faltou compactar a fim de aumentar as possibilidades de combatividade. Entre os reservas, Patrick, Marcelinho, Xavier, Dopô, Renato Bruno, Renatinho e Rubens se destacaram pela movimentação intensiva.