Nem Cuca. Nem Abel Braga. Nem Vanderlei Luxemburgo. O Atlético larga mão dos figurões para apostar em um jovem e estudioso nome: Thiago Larghi. Com a troca de perfil, a diretoria alvinegra também deveria mudar a forma como tem conduzido o futebol nos seus primeiros meses.
A grandeza do Atlético exige calma e, principalmente, planejamento com convicção. Que os estudos de Larghi tragam isso ao time. O caminho utilizado por Sérgio Sette Câmara e Alexandre Gallo não é novo. O Botafogo o trilhou com Jair Ventura. O Corinthians, com Fabio Carille. E o Flamengo, com Zé Ricardo.
É bom destacar: todos deram um retorno acima do esperado. Não tenho competência para elencar motivos, mas tenho algumas suposições: passado o período de turbulência, eles deixaram de ser inexperientes e viraram o novo.
Larghi oxigena o Atlético em um momento de indefinições. De longe, ele merece mais tranquilidade para trabalhar do que um Vagner Mancini, por exemplo. Este último deveria chegar e mostrar resultado no primeiro jogo e a dúvida persistiria por um tempo que não consigo dimensionar. Talvez até ser o novo demitido.
Com o auxiliar-técnico, a pressão existirá. Isso é da essência do futebol brasileiro. No entanto, por ser novo, Larghi não teria o lastro de erros passados e, assim, ganharia tranquilidade.
Otimismo
As primeiras linhas desta coluna são com uma visão otimista. No entanto, para o leitor que gosta de um tom mais baixo, também acredito que a escolha de Larghi tenha sido a correta. Sette Câmara sabe que não pode errar. Está pressionado pela grandiosidade do clube e também pelo seu planejamento: o de sanear o Atlético com austeridade.
No entanto, no futebol, um rebaixamento seria catastrófico. Logo, o novo presidente precisa ser austero, mas pensando também dentro de campo. Uma posição muito delicada e audaciosa.
Pessimismo
Com Larghi, Sette Câmara ganha tempo para pensar, ao lado de Gallo, o novo nome para o comando do time. Ele também ganha a possibilidade de algum bom treinador deixar alguma equipe.
No entanto, é bom lembrar que todos os exemplos positivos do início desta coluna sofreram no início. O caso clássico é de Fabio Carille, que passou pelo Brusque nos pênaltis na Copa do Brasil 2017 e, posteriormente, foi eliminado para o sofrível Internacional.
Repetitivo
O discurso é chato e repetitivo, mas vale a pena. Está na hora de o Atlético apostar no que pensa e planeja. Thiago Larghi tem estudo, conceito e respeito dos jogadores. Tem a possibilidade de começar um bom trabalho.
Oxigenar o futebol com ideias novas e nomes novos também é importante. Esta pode ser a grande contribuição que este início turbulento pode deixar ao Atlético.
Palpite
E para não ficar em cima do muro. Neste domingo, no Independência, o América é o favorito. Tem um time mais consolidado e um técnico que conhece mais o seu time. O Galo vai ter que fazer algo além para vencer.
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