O endereço do Istambul contribui muito para seu charme. O bar funciona há cerca de cinco anos em um quarteirão fechado, com uma calçada ampla em frente, o que permite que se espalhem mesas também ao ar livre, um alento para os fumantes e para a clientela em geral em noites muito quentes. Não obstante, é no interior do estabelecimento que as madrugadas costumam ferver. Nos fins de semana, sextas e sábados, há sempre um DJ convidado embalando a pista em que se transforma o ambiente nos fundos do bar, onde há apenas três mesas dispostas e resta, portanto, espaço para quem quiser se jogar na dança.
O Istambul não é muito grande, comporta cerca de 150 pessoas em seu interior. Mesmo nas agitadas noites do fim de semana, a clientela não passa muito disso, mesmo considerando quem está sentado do lado de fora. Há, naturalmente, um rodízio entre os que chegam mais cedo e vão embora idem, e os que aparecem mais tarde, com o espírito madrugador e disposição para dançar até gastar a sola do sapato.
Quem se posta em frente ao Istambul consegue ver todo o seu interior, já que a porta é larga, abrangendo praticamente toda a fachada, e o ambiente tem formato retangular, com o balcão começando bem próximo à entrada e seguindo o comprimento da planta baixa do imóvel. No lado oposto ao balcão, estão dispostas, em fileiras, as mesas com respectivas cadeiras. Ao fundo há o espaço livre, de aproximadamente três metros quadrados, onde fica o DJ e onde se dança. As três mesas ali quase nunca estão ocupadas, já que fica todo mundo em pé, dançando quando o clima esquenta e o álcool sobe à cabeça.
Digo que, de madrugada, esse espaço costuma ferver porque à medida em que as horas vão se passando, as pessoas vão ficando literalmente loucas. O público bem fornido, saudável e na moda que frequenta o Istambul gosta de se acabar. Já vi de tudo ali: pegação que quase chegou às vias de fato sexuais; princípio de briga apartado pelo sempre diplomático Bernardo, sócio do local juntamente com Isaías; a polícia chegando para averiguar denúncia de consumo de drogas lá dentro; gente dançando de forma bem extravagante; gente ameaçando fazer strip-tease e, de forma recorrente, gente passando mal correndo para o banheiro, que quase sempre está ocupado.
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