Sabe quando ouvi essa música pela primeira vez? A pergunta já aponta para alguma canção especial que marca a vida das pessoas e é uma das frases-chave do filme “A Música Nunca Parou”, repetida algumas vezes pelos dois personagens principais do longa-metragem, que são pai e filho.
Não é nenhum lançamento essa produção, que, embora seja de 2011, só entrou em circuito no Brasil em março de 2014, chegou ao mercado brasileiro em DVD e Blu-Ray há cerca de seis meses e a que acabei de assistir. A direção é de Jim Kohlberg, e a produção é baseada no ensaio do escritor e médico Oliver Sacks, “O Último Hippie”, publicado no livro “Um Antropólogo em Marte”.
A vontade de escrever sobre o filme é que ele é um daqueles exemplares que fazem uma incrível ponte entre cinema e música. Mais precisamente, entre o rock e o cinema. E ainda mais exatamente, o rock dos anos 60 e 70. Daí a sugestão imperdível para quem aprecia essa época. O personagem principal, Gabriel (interpretado por Lou Taylor Pucci), chega a ter uma banda de rock, é fã de Bob Dylan, Stones, Beatles, Cream, Eric Clapton e outros, mas vai à loucura mesmo é pelo grupo de São Francisco Greatful Dead. É esse mapa que percorre a trilha do longa-metragem que é saborosa nostalgia.
Consta que a história é inspirada em um estudo de caso do autor, que é neurologista. No enredo, pais são chamados ao hospital para reencontrar o filho, o último hippie, desaparecido fazia mais de 20 anos, depois de uma briga com o seu genitor, Henry (vivido por J.K. Simmons). Gabriel está com um tumor benigno que afetou parte de suas funções cognitivas. Após passar por cirurgia, vai para uma espécie de clínica de repouso. Os pais experimentam alguns tratamentos para que ele recupere a memória, e nada dá certo até que Henry recorre a uma musicoterapeuta. A partir daí é que Gabriel inicia uma evolução pontuada por conflitos, mas a execução das bandas citadas vai trazê-lo de volta à vida, com o ápice em um show do Dead, sem exatamente um final feliz.
Fiz uma síntese ampla para que quem ainda não assistiu e gosta de música e cinema (ou rock e cinema) tenha o prazer de procurar e desfrutar da junção desses dois universos artísticos. Há outra bela frase do personagem Gabriel que diz muito sobre o filme: “Quando pego meu violão, vejo coisas que normalmente não vejo”.
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