Não sou um teólogo oficial, mas estudo a Bíblia de modo racional. Para os teólogos, Maria subiu aos céus pelo poder de Deus (Assunção), e a Ressurreição de Jesus foi pelo seu próprio poder.
Paulo ensina diferente: “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, vivificará também os vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito que em vós habita” (Romanos 8: 11). Esse espírito é o nosso Cristo interno e que é de Deus como todos os espíritos o são. Não se trata, pois, do Espírito do próprio Deus, chamado também de Espírito Santo, já que tudo criado por Deus é santo. Mas entre Deus infinito e o homem finito há um abismo. “(...) Eu sou Deus, e não homem...” (Oseias 11: 9).
Entre os corpos mortais (não os espíritos) ressuscitados está o corpo espiritual (1 Coríntios 15: 44) ou o perispírito de Kardec; o corpo bioplasmático dos russos; o ká dos egípcios; o corpo glorioso ou pancósmico dos teólogos católicos atuais; a aura de Orígenes etc. Não é, pois, o próprio corpo carnal que é ressuscitado como se pensava, confundindo-se o perispírito com o corpo carnal.
O perispírito não é de matéria densa, mas sutil ou quintessenciada. Ele acompanha o espírito desencarnado. É por meio dele que o espírito se manifesta e até se materializa. E quando o espírito está encarnado, o perispírito é um elo de ligação entre ele e o corpo.
Sobre as ressurreições de Jesus e nossas feitas por Deus, elas nos demonstram que Jesus e nós somos deuses relativos (João 10: 34; e Salmo 82: 6). O Deus absoluto é somente o Pai, criador incriado e o único ser incontingente de são Tomás de Aquino. Jesus é o primogênito da criação (Colossenses 1: 15), mas foi criado pelo incriado Deus absoluto. E são Pedro diz: “Deus o fez Senhor e Cristo” (Atos 2: 36). Foi, pois, Deus absoluto, o Pai, que O fez Cristo (Messias). Antes, Jesus não era Senhor nem Cristo. Mas Jesus é um homem, se fosse Deus mesmo, não poderia ser o Cristo. E ainda Pedro: “(...) Este Jesus que Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas” (Atos 2: 32). Jesus, pois, é um homem que se divinizou, tornando-se assim o Cristo, como todos nós, um dia, vamos nos divinizar, após chegarmos à estatura mediana de Cristo (Efésios 4: 13), sendo um com Ele e Deus, quando a nossa semelhança (jamais a igualdade) com Deus será concretizada.
Jesus, quando se referia a Deus, chamava-O de Pai, e não de Javé, que é o seu mesmo Espírito ainda não muito aperfeiçoado (Hebreus 5: 9).
Eis que eu (Javé) vos envio o meu mensageiro que preparará o caminho diante de mim (Jesus), diz Malaquias 3: 23, na Bíblia católica; e 4: 5, na protestante. O mensageiro é o espírito de Elias reencarnado no precursor João Batista, enviado porque já existia como Elias (João 1: 6). E Melquisedeque, também um homem, tornou-se semelhante a Cristo (Hebreus 7: 3). E Javé era frequentemente tido no Velho Testamento como uma pedra (Êxodo 17: 6). “E beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo” (1 Coríntios 10: 4).
No Velho Testamento, o espírito de Javé é um Deus relativo confundido com o Espírito do Deus absoluto. E se o espírito de Jesus é o mesmo de Javé, não é surpreendente que Jesus, Deus relativo, tenha sido também confundido com o Deus absoluto!
Para sugestões e perguntas ao meu programa “Presença Espírita na Bíblia”, por parabólica e internet, na TV Mundo Maior: presenca@tvmundomior.com.br e www.tvmundomaior.com.br.
Jesus não é Deus absoluto, e é o próprio Deus relativo Javé
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