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Afagos a Minas
Está aberta a temporada de infinitos afagos aos mineiros. Agora, todo provável candidato que vem a Minas Gerais exalta sua locomotiva econômica – como fez o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante recente palestra no almoço mensal do Conexão Empresarial, da VB Comunicação. Ou diz que “não tem política sem Minas Gerais, Estado síntese do país”, como elogiou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no mesmo evento que aconteceu há uma semana. Então, por que estamos relegados ao ostracismo no Palácio do Planalto que não tem um nome mineiro no ministério?
Discurso
Com superlotação e vários participantes em pé para assistir à palestra de Geraldo Alckmin durante o almoço do Conexão Empresarial, em Nova Lima, o pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto prometeu destravar, desburocratizar e simplificar o país tirando das costas do trabalhador o peso do Estado. Além disso, Alckmin defendeu que as reformas política, tributária e previdenciária são necessárias. Mas, ao final da palestra, teve empresário reclamando que Alckmin não respondeu às perguntas com um posicionamento mais assertivo sobre os diversos problemas que o país enfrenta.
Embate no PSDB
Henrique Braga – presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte – resolveu enfrentar o quase ex-todo-poderoso do PSDB, Aécio Neves, e disputar também uma vaga ao Senado Federal com o colega de partido. “Só não vou ser candidato se o PSDB não me der a legenda”, afirma Braga, que calcula ter “de cara”, 1 milhão de votos. Braga diz não ser problema disputar com Aécio porque, com as duas vagas, o eleitor pode votar em dois candidatos neste ano.
Saneamento
Enquanto a disputa ao Senado ainda é uma promessa, Henrique Braga garante que as contas da Câmara Municipal de Belo Horizonte estão saneadas. “A casa está um brinco”, diz Braga, referindo-se ao fim do déficit de R$ 28 milhões. “No saneamento, conseguimos contribuir com R$ 19,5 milhões que devolvemos aos cofres da prefeitura no ano passado. Neste ano, a pretensão é de devolver um pouco mais”, conta. O orçamento mensal da Câmara Municipal de BH é de cerca de R$ 18 milhões.
Durante o almoço-palestra mensal do Conexão Empresarial, evento promovido pela VB Comunicação em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Henrique Braga; o deputado estadual João Vítor Xavier; o diretor da VB Comunicação, Paulo Cesar Oliveira, Maria Inês Narciso; o palestrante do dia e governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; a diretora da Lider Aviação, Bruna Assumpção; o senador Antonio Anastasia e o deputado federal Domingos Sávio
Infraestrutura
A nova Lei de Licitações (PL 6.814/2017), que já teve uma comissão instalada na Câmara dos Deputados neste mês para analisá-la, apresenta várias mudanças. A proposta, que já foi aprovada pelo Senado, cria uma norma geral para regular licitações e contratos públicos da administração direta e indireta da União, dos Estados e dos municípios, e revoga as demais formas de contratação: Lei de Licitações 8.666/1993, Lei do Pregão 10.520/2002 e o RDC - Regime Diferenciado de Contratações 12.462/2011. Mas, para o presidente da Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações de Classe e Infraestrutura (Brasinfra), Emir Cadar Filho, a lei tem muitos pontos a serem corrigidos. “A proposta não está boa ainda não, está muito preocupante”, avalia Cadar Filho, que também preside o Sicepot-MG.
O presidente da Brasinfra e do Sicepot-MG, Emir Cadar Filho, e o fundador do Clube de Permuta, Leonardo Bortoletto
Taxação do aço
Em um momento em que a Usiminas está prestes a religar o auto-forno 1 em abril aumentando a geração de placas em 20% e ainda amortizará mais US$ 100 milhões da dívida na próxima quinta-feira – reduzindo para R$ 5,6 bilhões sua dívida – o presidente da empresa, Sergio Leite, demonstra muita preocupação com a taxação do aço importado nos Estados Unidos. “Representa um retrocesso na economia, no mundo que nós queremos, temos que buscar o livre mercado. A medida de (Donald) Trump é prejudicial para o Brasil e é prejudicial para o mundo”, aponta Leite.
Chumbo trocado
Para o Brasil, Sergio Leite diz que a medida de Trump terá um impacto muito grande e para a Usiminas, a longo prazo, também trará reflexos. “Nós exportamos 15% do nosso volume comercializado, e destes, apenas 1% foi para o mercado americano. A participação dos EUA nos negócios da Usiminas foi de apenas 0,15%, um impacto praticamente inexistente”, disse, referindo-se a 2017. Agora, Leite espera que alguma atitude seja tomada. “Da mesma forma que o governo Trump está tomando medidas contra diversos países, inclusive o Brasil, nós vamos trabalhar junto ao governo brasileiro para que sejam tomadas medidas de proteção também para o aço brasileiro”, defende o executivo.
O diretor da VB Comunicação, Gustavo Cesar Oliveira; o presidente da Usiminas, Sergio Leite; e o governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, durantente o Conexão Empresarial
Santa Rosa
Uma das maiores loteadoras do país com mais de 70 anos de tradição em grandes projetos urbanísticos, a Santa Rosa Urbanismo amplia negócios e abre parcerias em Minas Gerais e em São Paulo. Atualmente, são mais de 25 mil lotes vendidos e cerca de cem mil pessoas beneficiadas. Além da região metropolitana de Belo Horizonte, local de maior atuação, a Santa Rosa busca oportunidades em cidades-polo de Minas Gerais e de São Paulo. O foco é para áreas com potencial para loteamentos populares, com lotes entre 200 m² e 360 m². A forma de relacionamento na Santa Rosa também evoluiu ao negociar áreas para aquisição ou parcerias com os terrenistas.
O superintendente da Santa Rosa Urbanismo, Márcio Crivellari
Franquia do sono
A I wanna sleep, do segmento de colchão, teve um 2017 bem diferente da maioria porque dobrou o número de lojas e agora, entrou para o mercado de franquias. O fundador da marca, Rafael Moura, tem o plano de abrir cem franquias em cinco anos. A taxa para a abertura da franquia da I wanna sleep é de R$ 40 mil. Com seis lojas, a I wanna sleep foi selecionada pela Endeavor, disputando com 600 empresas nacionais, para o programa Scale Up.
O fundador da I wanna sleep, Rafael Moura
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