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Clamper faz 25 anos e mostra ao mercado dois lançamentos
Empresa que fabrica dispositivos de proteção contra surtos elétricos exporta para 20 países
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“O segredo é não colocar todos os seus ovos em uma cesta só”. O ditado popular é repetido, em tom bem-humorado, por Aílton Ricaldoni, diretor presidente e fundador da Clamper, empresa com sede em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, especializada em pesquisa, desenvolvimento e fabricação de dispositivos de proteção contra surtos elétricos (DPS). A estratégia ao longo de 25 anos – a empresa foi fundada em 1991– é a diversificação de produtos e, também de mercado, segundo Ricaldoni. “Só assim há uma menor vulnerabilidade de uma empresa”, aponta o diretor presidente.
Referência nacional no segmento de soluções elétricas, a Clamper tem hoje como clientes gigantes das áreas de petróleo e gás, energia, informática e telecomunicações, mas também o consumidor comum, que é aquele que está tranquilamente em sua residência assistindo à TV e, de repente, acontece uma queda de energia. Cemig, Vale, Correios, Net, Petrobras, Siemens, Santander, Leroy Merlin e Oi são alguns dos clientes da empresa mineira. Ela exporta hoje para 20 países, entre eles Estados Unidos, Colômbia, Argentina, Costa Rica, Uruguai,Chile etc.
Produtos. Em Lagoa Santa são fabricados e desenvolvidos todos os produtos da Clamper. Um laboratório testa e também é responsável pela criação desses produtos. “Vários clientes têm problemas específicos, e nós aqui desenvolvemos as soluções. Já fizemos isso para G&E e Net, por exemplo”, esclarece Aílton Ricaldoni.
“Nenhum produto sozinho pode representar mais de 20% do faturamento da empresa”
Aílton Ricaldoni
DIRETOR PRESIDENTE E FUNDADOR DA CLAMPER
Empresa cresceu 15% em 2015
A história de sucesso começou em Belo Horizonte, com projetos de proteção para rede elétrica. Em 1998, a Clamper começou a fabricar produtos para um mercado mais amplo e abriu seu portfolio com parcerias na Colômbia, Uruguai, Argentina etc. Hoje, há também a Clamper México, empresa mexicana em que o grupo detém 100% das ações. Hoje, os executivos têm planos para fabricar também os produtos na Cidade do México. Há cerca de três anos, estão sendo mantidas conversas com vários parceiros naquele país.
Na contramão do setor produtivo do Brasil, a Clamper cresceu 15% em 2015. E a previsão para 2016 é animadora. “A perspectiva é de um crescimento de 30%,” segundo o fundador.
A empresa fatura hoje R$ 40 milhões por ano, e as vendas para o mercado externo representaram 10% do faturamento entre 2014 e 2015. Para este ano, a Clamper estima um percentual de, pelo menos, 20% do faturamento relativo à exportação.
Ricaldoni esclarece que a valorização do dólar frente ao real tem dois lados: um impactante para a empresa porque 40% dos insumos usados na fabricação dos produtos são importados, mas, em contrapartida, com a moeda estrangeira valorizada, ganha-se competitividade no mercado externo.
Ricaldoni aponta os produtos considerados “chave” para a empresa nesses 25 anos. “São a vaca leiteira da Clamper”, diz com um bom humor contagiante. São eles: para-raio de baixa tensão, produto muito exportado; dispositivo de proteção para redes elétricas (VCL) –para clientes corporativos e residenciais; módulos de proteção para rede de telefonia fixa e, o mais recente, protetor de iluminação pública a base de LED.
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