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Demissões pesadas
O setor da construção pesada em Minas Gerais passou por um sufoco danado, num ano considerado muito difícil pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG), Emir Cadar Filho. “Foi um ano que não teve volume de obra, com economia retraída e um índice altíssimo de demissões. Perdemos 60 mil postos de trabalho só em Minas Gerais”, contou Cadar à coluna. Esse volume representa em torno de 50% dos funcionários do setor no Estado. E se falar em faturamento das empresas, esse percentual também despencou, em média, 50% neste ano. “Mas tem empresa em que o faturamento vai cair 20% e em outras chega a 70%”, calculou o empresário.
320 empresas da construção pesada em Minas são filiadas ao Sicepot
Esperança sempre
Se 2015 foi um pesadelo, o presidente do Sicepot-MG, Emir Cadar Filho, tem fé num 2016 mais positivo. “Temos esperança de ter um ano melhor, apesar dos problemas políticos, porque do jeito que está não dá para ficar”, desabafou à coluna. E no desfecho de 2015, Cadar tem a expectativa de que o governo do Estado regularize de vez os pagamentos às empresas da construção pesada. “Talvez até o dia 20 de dezembro o governo esteja em dia, é o que esperamos para caminharmos”, disse Cadar.
R$ 100 milhões é o que ainda falta para o governo Fernando Pimentel pagar às empresas da construção pesada pelas obras realizadas
Sketch
A Sketch, marca de moda masculina, começou o ano com 40 unidades em funcionamento e finalizará 2015 com cerca de 70 lojas. Nada mau para um ano de crise econômica profunda. E para 2016, de acordo com o diretor de expansão da Sketch, Fábio Longo, a meta é inaugurar mais 40 unidades. Por isso, a escalada no negócio não para. No próximo dia 20, a Sketch abre unidade própria no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. “Com um projeto de expansão estruturado e com mais de 600 municípios mapeados, a grife optou por inaugurar uma loja no Aeroporto Internacional Tancredo Neves devido à sua localização estratégica”, explicou Longo.
Projeto Jaíba
O secretário de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais, Paulo Guedes, disse que os licenciamentos ambientais estão começando a “andar” no Projeto Jaíba, no Norte do Estado. “Estamos arrumando uma solução para aqueles empresários que compraram área no Projeto Jaíba e não puderam plantar por conta da existência da mata seca”, explicou o secretário. Guedes disse, porém, que não sabe ainda se esse impasse será resolvido neste ano. Mas, para ele, o assunto do licenciamento no Projeto Jaíba está bem encaminhado. “Já fizemos os estudos e estamos negociando”, concluiu.
20 mil hectares de terras ainda precisam ser licenciados no Projeto Jaíba
Endeavor Talks
Para discutir o cenário atual do Brasil, empreendedores da Rede Endeavor e executivos de empresas se reuniram em Belo Horizonte, neste mês, no auditório do Hospital Mater Dei. E o professor da Fundação Dom Cabral Paulo Vicente Alves apresentou o panorama das oportunidades num momento adverso. “Para o próximo ano a crise deve continuar com uma retração de 2% a 3% na economia e inflação de 8% a 10% e com, provavelmente, o dólar chegando a R$ 5”. O lado bom, segundo Alves, é que quem estiver com a vida financeira em dia terá oportunidades de comprar ativos baratos. “Além disso, deve haver uma entrada forte do capital estrangeiro principalmente no segundo semestre do ano que vem”, explicou.
Alta Energia
A rede de academias mineira Alta Energia continuou acreditando no potencial do mercado e abriu, em 2015, mais oito unidades, graças ao modelo de franquia chamado “Alta Energia É do Seu Jeito”. Com a estratégia, é possível abrir uma unidade a partir de um investimento de R$ 300 mil. E com mensalidades a partir de R$ 49,90, os clientes escolhem as modalidades e horários em que desejam treinar, explica o sócio-fundador Flávio Alexandre Costa.
21 unidades em funcionamento tem a Alta Energia que pretende chegar a 50 em 2016
Endure Blindagens
A Endure Blindagens, do empresário Cristiano Silésio, abriu uma loja em Belo Horizonte. O investimento foi de cerca de R$ 1,5 milhão, mas o negócio terá um aporte constante em melhorias de mais de R$ 3 milhões nos próximos cinco anos. Para quem quiser blindar o carro, o valor varia de acordo com o tamanho do veículo. Em média, a blindagem do carro custa em torno de R$ 50 mil, mas, dependendo do tamanho do modelo, os valores vão de R$ 42 mil a R$ 60 mil. No país, já são mais de 130 mil carros blindados com crescimento constante de novos entrantes. Sinal da falta de segurança em nossas vidas.
Toneladas de problemas
Um dos principais desafios do setor de cargas, de acordo com Gladstone Lobato, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg), é enfrentar a crise econômica que, para o segmento, também trouxe números funestos. A carga transportada neste ano diminuiu 17%, e os custos, como manutenção de frota, óleo diesel e a folha de pagamento, subiram aproximadamente 11,5%. “Nesse sentido, o principal problema é a dificuldade de repasse desses custos pelas transportadoras aos clientes finais, já que estes também estão com dificuldades financeiras devido à recessão econômica”, analisa Lobato.
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