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Podemos, o partido
O lançamento oficial do partido Podemos aconteceu num momento em que empresários e lideranças empresariais têm se colocado a favor de uma discussão e uma participação política cada vez maiores. Um dos defensores mais aguerridos é o presidente da terceira maior federação da indústria do país, a Fiemg, Olavo Machado Jr. Para ele, as agremiações políticas em geral estão desgastadas e precisam conquistar eleitores e candidatos por meio de uma nova proposta e programas. “Porém, o que efetivamente precisa mudar são as atitudes e ações de nossos políticos, se isso efetivamente for acontecer, que o (partido) Podemos seja bem-vindo. Se não for isso, já renasce morto”, disse.
Demandas
Se o setor empresarial demanda um espaço na política, Olavo Machado disse que os empresários e as empresas têm a obrigação de conviver com os representantes políticos que a população elege. “Não acredito que empresários devam substituir políticos, salvo se tiverem compromisso com o desenvolvimento da população e, por consequência, do mercado que exploram. Precisamos estimular sim os jovens para se dedicarem à política. Sem hereditariedade, ou vínculos familiares”, defendeu Machado.
É candidato?
Se pretende se filiar ao partido Podemos, o industrial Olavo Machado disse que não. “Minha militância sempre foi sindical e até esta também está sendo modificada e espero que para melhor. Além de tudo, com meu cargo, acaba sendo casuísmo”, concluiu o presidente da Fiemg.
Durante o Conexão Empresarial, evento da VB Comunicação em Tiradentes, da esquerda para a direita, Luiz Felipe Machado, Gustavo Cesar Oliveira, Antônio Marum, Mário Campos, Fernando Coura e o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) Olavo Machado.
Desistir, nunca
Numa economia sem forças como a que se apresenta, o conselho de Alberto Salum, da Vilasa Construtora, é para a pessoa que tem um negócio menor e lucrativo para que fique nele, trabalhe e não tente expandir porque não é o momento. “Ninguém sabe para onde vai a economia. O Brasil não precisava dessa crise”, desabafou Salum, que atua na construção pesada há 32 anos, e é vice-presidente da Fiemg.
Futuro incerto
Alberto Salum não concorda com o que vem acontecendo no país de uma maneira geral, mas disse que o que menos precisa hoje é de uma crise política. “(Michel) Temer só não caiu porque a economia segura”, observou o empresário. Mas Salum também não avalia se a saída de Temer é a solução. Num cenário cheio de brumas, Salum contou que se adequou à crise e vem mantendo 500 empregados na Vilasa Construtora. Em 2014, a empresa tinha 1.500 empregados.
Audiovisual
Foram prorrogadas até o dia 10 de julho as inscrições para as rodadas de negócio da edição 2017 da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo. Realizado pela Codemig, Sebrae-MG e Sesi-MG, o evento acontece de 22 a 26 de agosto, em Belo Horizonte, e reúne salão de negócios, exibição de filmes e atividades de capacitação. Na sua última edição, a MAX recebeu um público de 10 mil pessoas e promoveu mais de 450 encontros entre produtores, canais e distribuidoras, gerando expectativas de negócios superiores a R$ 200 milhões. Para participar, profissionais e empresas ofertantes de conteúdo devem acessar o site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br.
Legislação arcaica
O presidente do conselho jurídico e estratégico da Associação Comercial do Rio de Janeiro, o advogado mineiro Décio Freire, fez uma defesa incisiva pelas reformas trabalhistas ao presidente da Comissão de Constituição de Justiça do Senado, senador Edison Lobão. “Defendi a importância da aprovação das reformas trabalhistas porque livram o Brasil de uma legislação arcaica – de mais de 74 anos e que engessa o desenvolvimento do país – e incentivam a criação de emprego, num momento em que a economia agoniza e o desemprego atinge mais de 14 milhões de brasileiros”, disse Freire.
Casa de Mauá
Décio Freire contou que aos 208 anos de existência, a Casa de Mauá, como é conhecida a Associação Comercial do Rio de Janeiro, numa referência ao Barão de Mauá, o maior empresário do país de todos os tempos – não poderia ficar omissa nos debates da reforma trabalhista no país. Por isso, o advogado mineiro e a presidente da entidade, Angela Costa, se reuniram na semana passada com o senador Edison Lobão. Freire levou um parecer da lavra do professor Carlos Zangrando, um dos mais respeitados autores de direito do trabalho da atualidade sobre a constitucionalidade das reformas trabalhistas.
Respeitabilidade
O senador Edison Lobão, de acordo com Décio Freire, elogiou a iniciativa e a respeitabilidade da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Por 16 votos contra nove, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou o texto básico das reformas trabalhistas. “Foi dado um passo importante num momento da mais grave crise econômica do país”, analisou Freire.
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