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Travessia
O governo Temer está há cinco semanas no comando do país e o consultor do plano econômico de Michel Temer, Roberto Brant, disse à coluna que o presidente interino está conseguindo fazer a travessia mesmo com o envolvimento de nomes da equipe na Lava Jato. “Os desafios de Temer na economia são aprovar leis e emendas e a primeira delas é a fixação do teto nominal para as despesas públicas. Sem isso, é inútil”, disse Brant, que fez palestra em almoço da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE Minas), na sede da Fiemg, em Belo Horizonte.
Calamidade
Para Roberto Brant, a situação do país é calamitosa. “Estamos na margem de um abismo”, sentenciou. E quando os números melhoram? Para Brant, o equilíbrio se inicia no fim de 2017. “Mas estabilizar a dívida em relação ao PIB, só em 2020 porque o déficit é tão grande que não há milagre. Hoje a dívida não tem teto, o teto hoje é a insolvência do Estado”, criticou.
Previdência
Ex-ministro da Previdência Social no governo FHC, Roberto Brant contou que a então presidente Dilma Rousseff queria fazer uma reforma da previdência e pediu a opinião dele que fez um texto para Dilma. Com 74 anos, Brant, disse que continua na ativa fazendo palestras e consultorias pelo país. “Se aposentar, morre”, profetizou o presidente da Fundação CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Para a previdência, Brant disse que o país precisa ter uma idade mínima para aposentadoria – de 65 anos e crescendo numa escala até 67, 68 anos. “E é preciso desindexar os benefícios sociais e os previdenciários do salário mínimo. Ou então congelar o salário, o que é muito pior”, revelou.
Aritmética frívola
Numa palestra de 45 minutos, Roberto Brant disse que se a taxa de juros permanecer na casa dos 14%, não há ajuste fiscal possível. Não há aritmética frívola possível que se possa desviar disso. “O déficit nominal no ano passado foi algo perto de R$ 500 bilhões. Ficamos falando de déficit primário de R$ 170 bilhões, mas temos que somar a isso R$ 430 bilhões de juros e é isso que o Estado vai pagar neste ano. São números cavalares. A dívida vai crescer 9% a 10% ao ano”, calculou Brant.
12% do PIB é o gasto do Brasil em previdência social. A China gasta 3% do PIB e EUA, 6% do PIB.
Zetra
Empresa mineira de tecnologia para o mercado de crédito consignado, a Zetra se tornou uma Autoridade de Registros (AR) da Boa Vista Certificadora para a venda de certificação digital. Com isso, a Zetra investiu na abertura de duas lojas – em Belo Horizonte e no Recife. Neste ano, o presidente da Zetra, Renato Araújo, espera faturar R$ 60 milhões. A empresa tem 240 clientes no país.
2.000 certificações é o que a Zetra espera vender até o fim do ano.
São Marcos
Aos 75 anos, o São Marcos expandiu, mais uma vez, com abertura de unidade no bairro Mangabeiras, na capital. Com 64 laboratórios em Belo Horizonte e região metropolitana, a empresa também está repaginando 17 unidades. Além disso, implantou a plataforma Aptio Siemens Healthcare no parque técnico. A tecnologia automatizou o processo de análise dos exames e aumentou a capacidade de produção, podendo chegar a cerca de 30 milhões de exames por ano e ao processamento de até 2.500 amostras por hora.
Comércio
Diante de um cenário de queda, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), Bruno Falci, nomeou os setores de linha branca (eletrodomésticos), automóveis e material de construção como os mais prejudicados. E os que estão sofrendo menos com a crise: cosméticos e supermercados. Quando o consumo retoma um ritmo melhor, Falci não sabe dizer. “O governo tem que parar de gastar para sobrar dinheiro para investir”, aconselhou Falci. Tomara que alguém ouça.
Noivas
A rede de noivas mineira Vestidas de Branco investiu R$ 50 mil no lançamento de aplicativo que oferece descontos em produtos e serviços para casamentos. Em oito meses de funcionamento, a operação já movimentou R$ 400 mil. “Nossa expectativa é de que as noivas e os fornecedores cadastrados negociem o equivalente a R$ 1 milhão até o fim de 2016”, calcula a diretora comercial da Vestidas de Branco, Maíse Góis que realiza nos dias 25 e 26 de junho uma rodada de negócios. Outras informações no site www.vestidasdebranco.com.br/itstime.
Alterdata
Com 70 empregos em Minas Gerais e presença em 16 municípios, a Alterdata Software tem no Estado um importante mercado. No ano passado, a Alterdata faturou R$ 20 milhões em Minas Gerais, o que representou 17% do faturamento geral da empresa de acordo com o CEO da empresa, Ladmir Carvalho. “Minas Gerais tem uma representatividade maior do que o Estado de São Paulo para a Alterdata. É um Estado importante e que temos grande afinidade em negócio e relacionamento”, disse Carvalho.
Patrimar
Numa campanha para desovar os estoques, a Patrimar Engenharia e a Novolar dão desconto para o cliente que adquirir uma unidade que teve contrato rescindido. “Além de trazer inúmeros benefícios para o cliente, a ação é estratégica para as construtoras por diminuir o número de imóveis ociosos”, contou o diretor comercial e marketing do Grupo Patrimar, Lucas Couto.
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